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    Saiba como surgiram as apostas esportivas e como os países estão lidando com o risco de vício na sociedade

    Países que regulam a atividade também tentam desestimular o vício, que pode comprometer a renda das famílias

    As apostas esportivas e o risco de vício (Foto: Dall-E)

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    247 – As bets ou apostas esportivas, uma prática que remonta a séculos atrás, têm evoluído significativamente ao longo dos anos. Originalmente, eram uma atividade informal entre espectadores de eventos esportivos. No entanto, o advento das casas de apostas no século 18 na Grã-Bretanha formalizou esse processo, transformando-o em uma indústria bilionária com alcance global. Atualmente, a digitalização e a internet facilitaram o acesso e a participação em apostas esportivas, elevando as preocupações sobre o potencial de vício.

    O fenômeno das apostas esportivas se expandiu além dos hipódromos e arenas esportivas para plataformas online, onde qualquer evento esportivo, do futebol ao tênis, pode ser alvo de apostas. Esse acesso facilitado levou a um aumento substancial no número de apostadores, que agora podem participar de qualquer parte do mundo com apenas alguns cliques.

    No entanto, o crescimento exponencial das apostas esportivas levantou preocupações sobre o vício em jogos de azar. Países por todo o mundo têm respondido de maneiras diferentes a essa questão. Por exemplo, no Reino Unido, onde as apostas esportivas são uma tradição secular, o governo implementou regulamentações estritas para licenciamento de casas de apostas e promoveu campanhas de conscientização sobre os riscos do vício em jogos. Além disso, existe uma legislação que obriga as empresas a contribuir para fundos de tratamento de vício e a realizar verificações de acessibilidade para proteger os apostadores de gastos excessivos.

    Abordagem preventiva

    Nos Estados Unidos, onde a Suprema Corte legalizou as apostas esportivas em 2018, cada estado pode decidir como regular essa atividade. Alguns estados têm adotado abordagens preventivas, exigindo que os operadores incluam avisos sobre o vício e disponibilizem links para serviços de ajuda. Outros têm estabelecido limites sobre o montante que pode ser apostado.

    Em contraste, países como China e muitos outros na Ásia têm leis muito mais restritivas, com algumas regiões permitindo apostas esportivas apenas em circunstâncias limitadas ou por meio de canais controlados pelo estado, como loterias.

    Especialistas em saúde mental alertam que o vício em apostas esportivas pode levar a sérios problemas financeiros, familiares e de saúde. Portanto, além da regulamentação, é crucial que haja suporte disponível para aqueles que lutam contra o vício. Organizações não governamentais e programas de ajuda governamentais são essenciais para fornecer recursos e apoio necessários.

    Conforme as apostas esportivas continuam a crescer em popularidade, o desafio para os governos será encontrar um equilíbrio entre permitir uma atividade econômica lucrativa e proteger a saúde e o bem-estar de sua população. A cooperação internacional e o compartilhamento de melhores práticas podem ser chave para abordar eficazmente os riscos associados ao vício em apostas esportivas.

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