Brasil sobe 20 posições no ranking mundial da indústria. "Resultado do trabalho do governo Lula"
"A recuperação da indústria nesses dois anos mostra que podemos e devemos avançar ainda mais", destaca a ministra Gleisi Hoffmann
247 - A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), comemorou nesta quarta-feira (9) o avanço do Brasil no ranking global de desempenho da indústria feito pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Segundo o levantamento, o país saiu da 45ª posição em 2023 para a 25ª no ano passado. Já em 2022, antes do início do governo Lula (PT), o país estava na 70ª posição.
Gleisi afirmou que o desempenho é resultado do programa Nova Indústria Brasil (NIB) e de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). “O Brasil subiu 20 posições no ranking global da indústria de transformação, passando para o 25º. lugar. É o resultado do trabalho do governo do presidente Lula, com os incentivos da Nova Indústria Brasil com o financiamento do BNDES, que aprovou quase R$ 200 bilhões para 145 mil operações de crédito”, disse.
A ministra também comemorou o crescimento da produção do setor automobilístico e defendeu que o governo Lula continue avançando na recuperação da indústria brasileira. “Outro dado relevante: a produção do setor automobilístico cresceu 8,3% no primeiro trimestre, com aumento de 7,2% nas vendas. A recuperação da indústria nesses dois anos mostra que podemos e devemos avançar ainda mais”, completou.
Com crescimento de 3,2% no ano passado — acima da média mundial de 2,3% — a indústria brasileira reverteu a forte queda de 2023, quando ocupava a 45ª posição. Foi a primeira vez em uma década que a indústria nacional avançou com base sólida, sem depender de efeitos rebote após crises econômicas anteriores. Entre os fatores que impulsionaram o desempenho estão ações do governo federal, como o impulso fiscal com o pagamento de precatórios, a reativação do programa Minha Casa, Minha Vida e o novo arcabouço fiscal, que garantiu uma base mínima para investimentos públicos. Também contribuíram a trajetória de queda nos juros até maio e o aquecimento do mercado de trabalho.
Apesar dos resultados positivos, o fim de 2024 acendeu sinais de alerta. No último trimestre, enquanto a produção industrial global acelerou 1%, a brasileira recuou 0,1%. O cenário internacional também surge como principal fonte de incerteza. A guerra comercial anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, preocupa.
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