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    Adiar decisão sobre Margem Equatorial para depois da COP30 seria 'covardia', diz Alexandre Silveira

    Ministro de Minas e Energia defende licenciamento em bloco antes da COP30 e diz que país precisa dos recursos do petróleo para financiar políticas sociais

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)
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    247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), classificou como “covardia” qualquer tentativa de adiar a decisão sobre o licenciamento em bloco na Margem Equatorial para depois da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30). Ele afirmou que essa definição não pode ser tomada apenas para “ficar bonito” aos olhos da comunidade internacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    Silveira tem sido questionado frequentemente sobre uma possível contradição entre a exploração de petróleo e a realização da COP30, que ocorrerá no Brasil em novembro do próximo ano. O ministro, no entanto, tem reiterado que os recursos provenientes dos combustíveis fósseis são essenciais para financiar a transição energética e políticas sociais no país.

    “Nós já somos política e estruturalmente corretos com relação à sustentabilidade (...). Então, eu acho uma covardia tremenda com o povo brasileiro, em especial com o povo do Nordeste e do Norte do Brasil”, declarou, ao defender a celeridade na decisão sobre a exploração na Margem Equatorial.

    Ainda de acordo com a reportagem, Silveira reforçou que a exploração da região deve ocorrer somente após o cumprimento de todos os requisitos técnicos exigidos para a liberação. No entanto, criticou a atuação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), alegando que o órgão não tem apontado de forma clara os entraves que impedem o avanço do processo. “Minha defesa é fazer a pesquisa, cumprindo todos os requisitos”, enfatizou, durante entrevista concedida na 2ª Reunião de Energia do Brics.

    O ministro também destacou a necessidade de investimentos oriundos do setor de petróleo para combater as desigualdades sociais no país. “Quem tem fome, tem pressa. O Brasil é um país com muitas desigualdades”, afirmou, ao reforçar que os recursos devem ser direcionados para políticas sociais.

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