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    Folha propõe tirar de Moraes inquérito sobre plano de assassinato de Lula e Alckmin

    Jornal reforça o discurso bolsonarista e sugere que o Supremo tenha abandonado o rigor "técnico" e assumido um caráter "político"

    Ministro Alexandre de Moraes participa da sessão plenária do STF (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

    247 - Enquanto até mesmo o Estado de S. Paulo defendeu a punição aos bolsonaristas golpistas diante da revelação da Polícia Federal sobre um plano para assassinar o presidente Lula (PT), o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a Folha de S. Paulo publicou editorial na noite de terça-feira (19) classificando como "precipitada" a decisão do presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, "de distribuir também a Moraes a relatoria do inquérito sobre o atentado da semana passada, por entender que há conexão com as ações do 8/1".

    O jornal sugere que o Supremo tenha abandonado o rigor "técnico" e assumido um caráter "político", robustecendo justamente a visão bolsonarista do STF como inimigo da nação, o que resultou em planos para raptar e assassinar um ministro da Corte e, mais recentemente, no atentado a bomba contra o prédio da instituição máxima do Judiciário. "É urgente voltar a caminhos mais ortodoxos", diz o editorial. O texto também acusa magistrados - sem especificar quais - de fazerem "declarações fora dos autos" e anteciparem julgamentos.

    Enquanto isso, ameaça muito maior ao país paira sobre o Congresso Nacional, onde a oposição tenta levar adiante um projeto de lei que anistia os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A esta iniciativa, nenhuma linha foi dedicada no editorial da Folha.

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