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Gleisi critica alta dos juros e 'aplausos' de Folha e Estadão: "a serviço da Faria Lima"

Segundo Gleisi, a "gastança" que os jornais tanto condenam reside, na verdade, no pagamento de juros da dívida pública, que consome cerca de 8% do PIB

Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)

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247 - A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), voltou a criticar abertamente os editoriais da grande imprensa, direcionando sua insatisfação, em especial, aos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, veículos que aplaudiram o aumento da taxa de juros (Selic) promovido pelo Banco Central e propagam, segundo ela, uma visão distorcida sobre a gestão fiscal do governo Lula (PT). Pelo Bluesky, Gleisi afirmou que esses editoriais atuam "a serviço da Faria Lima".

"A serviço da Faria Lima, editoriais da Folha e Estadão festejam aumento dos juros e dizem que o BC [Banco Central] enfrenta 'gastança' do governo. Mentira: quem puxou o crescimento da economia foi o consumo das famílias", disse a deputada, refutando a tese de que a expansão do gasto público seria o grande vilão da economia brasileira.

De acordo com ela, a verdadeira "gastança" está nos pagamentos de juros da dívida pública, que consomem cerca de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Esses recursos, segundo ela, poderiam ser melhor alocados em áreas fundamentais como saúde, educação e meio ambiente, em vez de irem diretamente para o bolso dos rentistas. "Gastança é com juros da dívida, 8% do PIB, tirando recursos da saúde, educação, meio ambiente...", destacou.

A serviço da Faria Lima, editoriais da Folha e Estadão festejam aumento dos juros e dizem q BC enfrenta “gastança” do governo. Mentira: quem puxou o crescimento da economia foi o consumo das famílias. Gastança é c/ juros da dívida, 8% do PIB, tirando recursos da saúde, educação, meio ambiente…

— Gleisi Hoffmann (@gleisi.bsky.social) September 20, 2024 at 1:17 PM

A crítica de Gleisi Hoffmann ocorre em um momento de intenso debate sobre as diretrizes da política econômica brasileira. O aumento da taxa Selic, decidido pelo Banco Central, tem gerado reações de diversos setores. Para defensores da medida, o aumento dos juros é necessário para conter uma suposta alta inflacionária e assegurar a estabilidade da economia. Já opositores, como Gleisi, argumentam que a elevação da taxa de juros freia o crescimento econômico ao encarecer o crédito, prejudicando principalmente o consumo das famílias e o investimento produtivo.

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