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    Gleisi detona O Globo após editorial defendendo cortes na Saúde, Educação e Previdência

    "A mídia e os setores que ela representa se revoltam com a possibilidade de ter de pagar os impostos que devem. [Para eles], é mais fácil tirar dos pobres do que dos ricos", disse

    Logo de O Globo e Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação | Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)

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    247 - A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) criticou duramente o jornal O Globo em um tweet, após a publicação de um editorial que defendia cortes em áreas essenciais como Saúde, Educação e Previdência. Segundo a parlamentar, a mídia ignora os privilégios de quem paga poucos impostos e festeja medidas que beneficiam os mais ricos em detrimento da população mais vulnerável.

    "Hoje é o editorial do Globo, circundado pelo da Folha, que exige cortes na Saúde, Educação e Previdência, para, na visão deles, equilibrar as contas públicas. Mais uma vez, nenhuma linha sobre os privilégios de quem não paga impostos ou paga muito menos do que deveria. Ao contrário, festejam a devolução da MP que corrigia as distorções do PIS/Cofins e provocam um rombo bilionário nas despesas. E nenhuma palavra também sobre os juros escorchantes que travam o crescimento e, portanto, a arrecadação de impostos. É só cortar, cortar, cortar... Como diz o economista Marcelo Medeiros, especialista na questão da desigualdade, essa turma sabe que 'é mais fácil tirar dinheiro de pobre do que tirar dinheiro de rico'", escreveu Gleisi.

    Segundo a parlamentar, que também é presidente nacional do PT, "Lula foi eleito para inverter essa lógica perversa". Ela aponta, no entanto, que "a mídia e os setores que ela representa se revoltam com a simples possibilidade de ter de pagar os impostos que devem".

    O Globo defendeu em seu editorial que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, promova um ajuste fiscal cortando despesas públicas que beneficiam aposentados e a população mais pobre. "Não dá mais para cumprir meta fiscal ampliando receitas. É urgente desvincular os benefícios do INSS do salário mínimo e as despesas com saúde e educação da arrecadação", escreveu o jornal. Segundo o editorialista, o controle dos gastos públicos é essencial para a manutenção da credibilidade do arcabouço fiscal aprovado recentemente.

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