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Governo busca cortar privilégios e corrigir benefícios para "entregar as contas", diz Haddad

Ministro da Fazenda também defendeu melhorar cadastros de benefícios após o Congresso devolver ao governo a MP do PIS/Cofins

MInistro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião do G20 em São Paulo (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

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247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (13) que o governo federal buscará rever seus gastos primários, com o objetivo de cortar privilégios e corrigir benefícios. Ele também defendeu melhorar os cadastros de benefícios. 

As declarações vêm após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, impor uma derrota à Fazenda, retardando a Medida Provisória que compensaria a manutenção da desoneração da folha de pagamentos. 

"Eu tenho dito isso, queremos também rever o gasto primário, estamos dispostos a cortar privilégios. Já voltaram à tona vários temas que estão sendo discutidos de novo, o que é bom, como supersalários, como correção de benefícios que estão sendo praticados ao arrepio da lei, e melhoria dos cadastros. Isso voltou para mesa, e nós achamos que é ótimo isso acontecer porque vai facilitando o trabalho de entregar as contas", disse o ministro a jornalistas, conforme citado pelo portal G1

O titular da Fazenda afirmou ainda que as medidas para reduzir gastos podem ser "administrativas", sem a necessidade de enviar um projeto de lei para aprovação do Congresso Nacional. 

O prazo para o governo encontrar uma solução é curto porque em maio o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, deu 60 dias para que seja encontrada a compensação para a desoneração da folha de 17 setores da economia e pequenos municípios, que tem custo estimado em cerca de 26 bilhões de reais neste ano. Sem a compensação, o benefício a empresas e municípios perderia a validade.

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