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    Gleisi Hoffmann denuncia misoginia em editorial do Estadão sobre Janja

    Presidente do PT critica o jornal por preconceito contra a primeira-dama

    Janja, Dilma Rousseff e Gleisi Hoffmann (Foto: Ricardo Stuckert)

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    247 – Neste domingo (24), Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para rebater o editorial publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo. O texto criticava a atuação da primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, no governo do presidente Lula. Segundo Gleisi, o artigo evidencia uma postura "misógina e preconceituosa" contra Janja e, por extensão, contra mulheres que assumem posições políticas relevantes.

    No editorial, o Estadão questionou a influência de Janja em pautas do governo e criticou sua presença ativa em eventos políticos. A publicação sugeriu que sua atuação estaria "invadindo espaços de decisão" e "subvertendo normas institucionais". Para o jornal, essa postura seria inadequada para o papel tradicional de uma primeira-dama.

    Em sua resposta, Gleisi destacou que o editorial ultrapassou o limite da crítica legítima ao adotar um tom que desqualifica a primeira-dama por suas ações e opiniões políticas. "O Estadão, como qualquer jornal, tem todo direito de discordar de quem quiser em seus editoriais, inclusive da Janja. Mas atacá-la da forma que fez hoje revela uma carga de misoginia e preconceito contra as mulheres que têm opiniões próprias e atuam politicamente", escreveu Gleisi em sua publicação.

    A crítica de Gleisi ecoa preocupações mais amplas sobre como a sociedade e a mídia tratam mulheres em posições de poder. A presidente do PT defendeu a autonomia e a relevância do trabalho de Janja, mencionando que sua atuação contribui para fortalecer políticas sociais e promover a igualdade de gênero. 

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