"Globo fez cobertura infame sobre a morte de Raisi", diz José Reinaldo Carvalho
Jornal Nacional fez chamamento à rebelião mundial contra o Irã, diz o editor internacional do Brasil 247
247 – O editor internacional do Brasil 247, José Reinaldo Carvalho, criticou duramente a cobertura da Globo sobre a morte do presidente iraniano, Ebrahim Raisi. Em um comentário contundente, Reinaldo afirmou: "Infame a cobertura do JN sobre a morte do Presidente Raisi. Fazem um chamamento à rebelião mundial contra um país que é um dos pilares da luta pelo mundo multipolar, contra o hegemonismo estadunidense. Biden, indigno do título de democrata, incita a luta anti-iraniana com sua política de sanções e as falsas bandeiras 'identitárias e pelos direitos humanos'."
Raisi e seu ministro das Relações Exteriores, Hosein Amir Abdolahian, morreram tragicamente em um acidente de helicóptero em terreno montanhoso e clima gelado na província do Azerbaijão Oriental. As informações foram confirmadas por um oficial iraniano à Reuters e pela agência de notícias Mehr do Irã. "Todos os passageiros no helicóptero morreram no acidente", afirmou o oficial, que preferiu manter o anonimato.
José Reinaldo destacou a importância de Raisi nas relações internacionais e sua oposição ao imperialismo ocidental: "Raisi foi um amigo da China, como disse Xi Jinping, amigo dos povos latino-americanos, como assinalou Maduro, aliado da Rússia, na expressão do Presidente Putin, líder da resistência dos povos do Oriente Médio, na visão do Presidente Assad, maior defensor dos palestinos, na opinião do Hamas e do Hezbollah. Não há combate viável à extrema-direita sem a luta anti-imperialista."
A TV estatal iraniana exibiu imagens do local do acidente, mostrando a colisão do helicóptero com o pico de uma montanha. As equipes de resgate enfrentaram condições adversas para localizar os destroços. "Com a descoberta do local do acidente, não foram detectados sinais de vida entre os passageiros do helicóptero", disse Pirhossein Kolivand, chefe do Crescente Vermelho do Irã, à TV estatal.
A morte de Raisi ocorre em um momento de crescente dissidência interna e pressão internacional sobre o Irã devido ao seu programa nuclear e laços militares com a Rússia. O presidente iraniano, eleito em 2021, era visto como um forte candidato a suceder o Líder Supremo do Irã, Ayatollah Ali Khamenei.
José Reinaldo concluiu sua crítica apontando que a abordagem da Globo não contribui para a compreensão global dos complexos desafios políticos: "Não se pode ignorar o papel crucial de líderes como Raisi na luta contra a hegemonia e na promoção de um mundo multipolar. A cobertura tendenciosa só serve aos interesses daqueles que querem perpetuar o controle unipolar."
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