ICL concede direito de resposta ao Brasil 247 após agressão de Leandro Demori
Editora 247 está tomando providências judiciais contra o jornalista
247 - Diante de acusações infundadas feitas nesta quinta-feira (13) pelo jornalista Leandro Demori em programa conduzido ao vivo no YouTube, o Instituto Conhecimento Liberta (ICL) levou ao ar nesta sexta-feira (14) um direito de resposta enviado pelo Brasil 247 ao canal.
A nota desmente a fala de Demori de que o veículo teria recebido dinheiro do Google para se opor ao Projeto de Lei nº 2.630/2020: “o Brasil 247 é um dos 175 veículos de comunicação do Brasil que fazem parte do programa Google Destaques. Este programa foi criado há mais de três anos com a finalidade de incentivar a produção jornalística e o contrato deixa claro que todos os veículos têm total liberdade jornalística para defender suas posições. Entre estes veículos existem aqueles que defendem o PL 2.630/2020 e outros que adotam uma postura crítica – o que faz parte da liberdade de expressão e do estado democrático de direito. Portanto, é totalmente descabida a acusação feita pelo jornalista Leandro Demori que o Brasil 247 receberia dinheiro para ser contra o PL 2.630/2020”, diz um trecho da nota.
O departamento jurídico da Editora 247 LTDA. notificou extrajudicialmente o jornalista Leandro Demori nesta sexta-feira e cobrou que ele esclareça, em até 48 horas:
1) V. Sa., em respeito ao contraditório, em algum momento tentou contato com o jornal Brasil 247 após as falas supracitadas?
2) Em que momento teria o jornal Brasil 247 admitido que recebeu valores para defender interesses legislativos do google? Se assim o fez, em qual de seus veículos de comunicação tal mensagem foi transmitida?
3) O que comprova que o Google teria feito lobby para que o Brasil 247 aderisse a seus interesses legislativos?
4) O programa “google destaques”, criado em 2021, no qual participam cerca de 175 veículos de comunicação, dentre os quais diversos do campo progressista (Opera Mundi, Jornal GGN, DCM, Revista Fórum, Brasil de Fato, Carta Capital, etc.), seria o motivo das afirmações do Notificado? Os demais veículos que, eventualmente, tenham se posicionado de forma contrária ao PL 2.630/20 e que façam parte do “google destaques”, também teriam recebido valores do google para agir de tal maneira? Se sim, o Notificado consegue provar suas alegações? Adicionalmente, quais outros veículos, portanto, são pagos pelo Google para se posicionarem contrariamente ao PL 2.630/20?
5) O que, objetivamente, comprova a afirmação do Notificado no sentido de que o Brasil 247 recebeu “dinheiro do Google” e acabou “defendendo uma pauta que é contra o Brasil”?
6) O que, objetivamente, prova para o Notificado que eventuais valores recebidos por força do programa “google destaques” estejam vinculados à pauta do PL 2.630/20?
7) O Notificado possui ciência de que, durante as discussões do PL 2.630/20 em 2023, dezenas de reportagens favoráveis ao PL 2.630/20 foram publicadas no jornal Brasil 247?
8) Os jornalistas do Brasil 247 que se posicionaram contra aspectos do PL 2.630/20 também receberam valores do google? Se sim, quais? Adicionalmente, jornalistas de outros veículos que também se posicionaram contra aspectos do PL 2.630/20 também teriam vendido opiniões ao interesse do google?
9) O notificado, por ser empregado público, teve seu posicionamento crítico comprometido por receber valores da União? Se positivo, foi com base na experiência pessoal do Notificado que as alegações falaciosas movidas contra o Brasil 247 foram propaladas?
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