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    X remove seguidores de perfis de esquerda e revolta internautas

    Enfraquecimento da influência de progressistas levanta questões entre os usuários sobre a imparcialidade e a transparência das políticas de moderação da X, rede social de Elon Musk

    Presidente-executivo do X, Elon Musk (Foto: Patrick Pleul/Pool via REUTERS)

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    247 - Uma onda de indignação tomou conta das redes sociais nesta segunda-feira (8), após relatos de remoção massiva de seguidores de perfis de esquerda na plataforma X (antigo Twitter). Os usuários afetados levantaram questionamentos sobre supostas "coincidências, pane de servidores ou possíveis estratégias" por trás dessa medida, gerando preocupações sobre a liberdade de expressão e a democracia digital.

    O renomado cientista Miguel Nicolelis expressou sua inquietação ao relatar a remoção diária de centenas de seguidores, questionando as motivações por trás dessa ação e deixando um apelo enigmático: "Quem viver, verá!"

    O jornalista Chico Pinheiro não hesitou em acusar o empresário Elon Musk, proprietário da rede social X, de agir com força contra a liberdade de expressão e a democracia. Pinheiro denunciou a remoção de mais de mil seguidores de seu perfil, associando essa prática à defesa da soberania nacional e das instituições brasileiras.

    Tiago Barbosa, jornalista e pós-graduado em História e Jornalismo, classificou a remoção de seguidores de perfis críticos ao dono do X como uma violação flagrante da liberdade de expressão. Ele enfatizou a necessidade de uma reação enérgica das autoridades diante desse "golpe hipócrita", que revela a falta de limites do extremismo na tentativa de silenciar a divergência e minar a soberania do país.

    As reações dos internautas evidenciam a crescente preocupação com a influência das plataformas de mídia social na esfera pública e nos processos democráticos. A remoção seletiva de seguidores de perfis de esquerda levanta questões sobre a imparcialidade e a transparência das políticas de moderação da X, alimentando debates sobre os limites da liberdade de expressão e a necessidade de regulamentação mais rigorosa das redes sociais.

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