Após dissolver o parlamento, Macron cogita renunciar, diz jornal francês
"É necessário considerar todos os cenários. Ele está disposto a sacrificar o restante de seu quinquênio", teria dito um interlocutor do presidente francês
247 - Em resposta ao resultado das eleições europeias de 2024, o presidente francês Emmanuel Macron, anunciou a dissolução da Assembleia Nacional e a convocação de eleições legislativas para os dias 30 de junho e 7 de julho. Ele reconheceu que o desempenho do seu partido "não é um bom resultado para os partidos que defendem a Europa" e afirmou que os partidos de extrema direita estão avançando em todo o continente.
Reportagem publicada pelo Europe 1, no entanto, indica que Macron pode ir além e renunciar ao seu mandato. "Macron abordou nas últimas semanas com um de seus interlocutores a hipótese de renunciar. Na manhã desta terça-feira, o Palácio do Eliseu informa que desmente essas declarações".
"Uma situação extrema que o próprio presidente mencionou a um de seus interlocutores nas últimas semanas, segundo nossas informações: 'a renúncia do presidente não é um tabu. Sim, é necessário considerar hoje todos os cenários', afirma um de seus aliados próximos. Ele continua falando sobre o chefe de Estado: 'ele está disposto a sacrificar o restante de seu quinquênio'", acrescenta o jornal.
Nesta segunda-feira (10), o ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, descreveu a decisão de Macron de dissolver a Assembleia Nacional como um "ato gaullista, gaulliano". Charles de Gaulle renunciou em abril de 1969 após ter colocado seu mandato em jogo em um referendo.
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