Assad busca apoio de Trump para conter ganhos terroristas na Síria

247 - O presidente da Síria Bashar Al-Assad está fazendo esforços diplomáticos de última hora para permanecer no poder, incluindo propostas indiretas aos Estados Unidos e ao presidente eleito Donald Trump. Segundo a Bloomberg, Assad também estaria disposto a negociar para garantir um exílio seguro.

Entre as iniciativas, ofereceu cortar vínculos com grupos militantes apoiados pelo Irã, como o Hezbollah e enviou um líder cristão para alertar o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, sobre a ameaça aos cristãos na Síria caso rebeldes islamistas prevaleçam, esperando que Orban levasse a mensagem a Trump.

Mais cedo neste sábado (7), o escritório de Assad disse que o presidente está atualmente em Damasco, e que as reportagens da mídia alegando que ele deixou o país são falsas. A CNN disse que Assad não está em nenhum dos locais da cidade onde se esperaria encontrá-lo.

O grupo terrorista Hayat Tahrir al-Sham (HTS, anteriormente conhecido como Frente al-Nusra) lançou uma ofensiva em larga escala contra o governo sírio em 29 de novembro, avançando do norte da região de Idlib, no noroeste, em direção às cidades de Aleppo e Hama. No dia seguinte, a segunda maior cidade da Síria, Aleppo, foi capturada por militantes pela primeira vez desde o início do conflito sírio em 2011.

O comando do exército sírio anunciou em 1º de dezembro que o avanço dos terroristas na região de Hama foi interrompido e que as tropas do governo haviam iniciado uma contraofensiva, retomando o controle de várias localidades.