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      Ataques aéreos de Israel deixam pelo menos 35 palestinos mortos em 24 horas em Gaza

      Forças de ocupação de Israel voltam a atacar áreas residenciais

      Novo bombardeio contra Gaza provoca mortes e destruição (Foto: Reuters)
      José Reinaldo avatar
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      247 - Pelo menos 29 palestinos foram mortos nas últimas 24 horas em consequência de ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, conforme informou a emissora Al Jazeera, com base em fontes locais. A escalada da violência intensificou-se após o bombardeio de uma área residencial no bairro de Al-Shujaiya, na parte leste da Cidade de Gaza.  na quarta-feira (10), que resultou em pelo menos 35 mortos.

      Equipes de resgate ainda atuam no local em busca de desaparecidos sob os escombros, agravando o drama humanitário enfrentado pela população civil. As imagens divulgadas por agências de notícias internacionais mostram edifícios completamente destruídos, escombros por todos os lados e moradores desesperados tentando ajudar nos salvamentos.

      A ofensiva israelense marca a retomada oficial das operações militares na região, encerrando o cessar-fogo que estava em vigor desde janeiro. No dia 18 de março, o exército israelense voltou a lançar ataques pesados contra a Faixa de Gaza. 

      O governo de Israel afirma que o objetivo da nova campanha militar é libertar os reféns que ainda estariam em poder do Hamas. Por outro lado, o Hamas responsabiliza diretamente Israel e os Estados Unidos pela retomada das hostilidades e pelo agravamento da tragédia humanitária em Gaza.

      O bairro de Al-Shujaiya, que já foi palco de combates intensos em conflitos anteriores, voltou a ser um dos alvos mais atingidos. Moradores relataram ter ouvido explosões durante toda a madrugada. “Parecia que o céu estava desabando sobre nós. Tudo tremeu. Perdemos famílias inteiras”, disse um dos sobreviventes à Al Jazeera, em condição de anonimato.

      Organizações internacionais de direitos humanos voltaram a expressar preocupação com a situação em Gaza, alertando para o alto número de civis mortos e para o risco de uma catástrofe humanitária ainda maior, diante da destruição da infraestrutura básica, escassez de medicamentos, água e energia, e do bloqueio contínuo à entrada de ajuda humanitária.

      A comunidade internacional ainda tenta articular novos esforços diplomáticos para cessar os bombardeios e retomar as negociações. No entanto, com o endurecimento das posições de Israel e a intensificação das ações militares, a perspectiva imediata é de continuidade da guerra. 

      A Faixa de Gaza vive um dos períodos mais devastadores dos últimos anos, com milhares de mortos desde o início da ofensiva militar israelense. A população civil, especialmente mulheres e crianças, segue sendo a principal vítima de uma guerra sem trégua.

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