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    Biden acusa China, Japão, Índia e Rússia de 'xenofobia'; Kremlin responde

    O presidente norte-americano disse que a suposta falta de desempenho econômico nesses países está sendo causada pela falta de imigração

    Joe Biden (Foto: ELIZABETH FRANTZ/REUTERS)

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    Sputnik - O presidente dos EUA afirmou na quarta-feira (1º) que a "xenofobia" na China, no Japão e na Índia está prejudicando seu crescimento, e que a migração tem sido boa para a economia dos Estados Unidos.

    "Uma das razões pelas quais nossa economia está crescendo é por causa de vocês e de muitos outros. Por quê? Porque damos as boas-vindas aos imigrantes", disse Biden em um evento de arrecadação de fundos em Washington para sua campanha de reeleição em 2024, no início do Mês da Herança Asiático-Americana, Havaiana Nativa e das Ilhas do Pacífico nos EUA.

    "Por que a China está tendo um desempenho econômico tão ruim, por que o Japão está tendo problemas, por que a Rússia, por que a Índia, porque eles são xenófobos. Eles não querem imigrantes. Os imigrantes são o que nos torna fortes", concluiu.

    Em resposta, o secretário presidencial da Rússia disse que "essa declaração reflete a realidade exatamente oposta", e deu uma série de exemplos de ações dos EUA.

    "É a Rússia que força suas empresas a recusar contratos com qualquer pessoa? É a Rússia que impõe restrições, às vezes absolutamente brutais, contra algumas empresas com base apenas em critérios de nacionalidade? É a Rússia que exerce pressão inescrupulosa, pressão ilegal sobre países terceiros para persuadi-los a não se comunicarem com empresas de determinado país? É a Rússia que está perseguindo pessoas de determinada nacionalidade, de determinada cidadania em todo o mundo?"

    "Não, não é a Rússia que está fazendo isso, é um país completamente diferente", destacou Dmitry Peskov.

    O Fundo Monetário Internacional (FMI) deu em abril as previsões para o crescimento das economias mundiais. Em 2024, previu o FMI, o Japão cresceria 0,9%, os EUA 2,7%, a Rússia 3,2%, a China 4,9%, e a Índia 6,8%.

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