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Bloco de Esquerda questiona governo português sobre professores brasileiros barrados

'Recebemos denúncias de que o Estado português não está a cumprir o protocolo com o Estado brasileiro', afirmou a deputada Joana Mortágua

Parlamento português, em Lisboa (Foto: PEDRO NUNES / REUTERS)

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247 - Existem mais de 300 professores brasileiros e luso-brasileiros que vivem em Portugal e não conseguem dar aulas no país. O motivo são as exigências impostas pela Direção-Geral de Administração Escolar (DGAE), que impedem os professores de trabalharem na sua área. Algumas dessas queixas foram levantadas por docentes brasileiros. Joana Mortágua foi uma das três deputadas que assinam os questionamentos.

"Recebemos denúncias de professores brasileiros em Portugal de que o Estado português não está a cumprir o protocolo com o Estado brasileiro para o reconhecimento de habilitações e está a criar entraves à integração dos docentes nas escolas portuguesas". O relato foi publicado no jornal Público.

"Foram e-mails com informações a respeito da situação, com denúncias de ativistas, e confirmamos essas denúncias com associações de imigrantes brasileiros em Portugal", acrescentou.

Para Joana, a questão envolve as relações entre Portugal e Brasil. "É um desrespeito aos acordos assinados com o Brasil e, ao mesmo tempo, é irresponsável e absurdo diante da enorme falta de professores que existe nas escolas portuguesas", explicou.

"Atualmente, temos milhares de professores sem profissionalização e sem formação para dar aulas nas escolas portuguesas. Achamos que é irresponsável não convocar os professores formados e que, ainda por cima, têm proficiência na língua portuguesa para ocupar as vagas nas escolas portuguesas, que são muitas".

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