Campanha de Trump intensifica uso de Inteligência Artificial para gerar imagens falsas
Trump postou uma imagem de Kamala Harris associando a rival democrata ao comunismo. Agora Taylor Swift virou alvo
(Reuters) - O ex-presidente Donald Trump publicou uma imagem falsa da estrela pop Taylor Swift pedindo por votos para ele na eleição de novembro.
Uma postagem no domingo feita pelo candidato republicano na rede Truth Social traz Swift vestindo as cores da bandeira dos Estados Unidos e com um cartaz que diz "Taylor Swift Quer Que Você Vote Em Donald Trump".
"Eu aceito!", escreveu Trump.
Swift não endossou um candidato nesta corrida de 2024, mas já apoiou os democratas no passado.
A cantora apoiou o presidente Joe Biden e a sua vice Kamala Harris em 2020. Harris está próxima de ser formalmente nomeada como a candidata dos democratas em 2024 na convenção nacional do partido em Chicago nesta semana. Swift também já criticou Trump em um documentário de 2020.
Porta-vozes de Swift e de Trump não responderam imediatamente a pedidos de comentário.
Trump também postou fotos de jovens mulheres usando camisetas "Swifties com Trump", e um artigo satírico com a manchete "Swifties passam a apoiar Trump após ISIS estragar conserto de Taylor Swift".
Swift cancelou três shows em Viena neste mês após autoridades locais afirmarem que evitaram um ataque planejado. Policiais prenderam um jovem de 19 anos que disse ter sido inspirado pelo Estado Islâmico.
Vários fãs de Swift e grupos de vigilância afirmaram que muitas das imagens publicadas por Trump pareciam ser deepfakes geradas por inteligência artificial.
Vários fãs de Swift e grupos de vigilância afirmaram que muitas das imagens publicadas por Trump pareciam ser deepfakes, geradas por inteligência artificial.
Representantes da indústria musical, de Hollywood e de Washington têm pressionado por legislação federal e outras medidas de combate à explosão de imagens falsas geradas por IA online.
A publicação de Trump foi "mais um exemplo do poder da IA para criar desinformação", disse o grupo de consumidores Public Citizen.
"Os danos potenciais à nossa sociedade que podem resultar de tal desinformação, incluindo abusos em nossas eleições, são de amplo alcance e imensamente prejudiciais", acrescentou o grupo.
Na Convenção Nacional Democrata em Chicago, Rebecca Goff, fã de Swift, distribuiu pulseiras da amizade, uma prática comum entre os fãs da cantora.
Goff, de 39 anos, disse considerar Trump a antítese do que acredita que Swift representa, incluindo a celebração da feminilidade.
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