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Chefes financeiros do G20 expressam otimismo econômico e pedem resistência ao protecionismo

"Observamos boas perspectivas de um pouso suave da economia global, embora vários desafios permaneçam", segundo a declaração conjunta emitida

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

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WASHINGTON (Reuters) - Os chefes de Finanças do G20 expressaram otimismo quanto a se alcançar um "pouso suave" para a economia global e pediram resistência ao protecionismo, de acordo com um comunicado final divulgado nesta quinta-feira que manteve os pontos principais de um documento preliminar.

"Observamos boas perspectivas de um pouso suave da economia global, embora vários desafios permaneçam", de acordo com a declaração conjunta emitida no final da reunião dos ministros das Finanças do G20, paralelamente às reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial em Washington.

O documento final espelhou em grande medida um esboço visto pela Reuters na quarta-feira.

O comunicado não fez menção à invasão da Ucrânia pela Rússia, há muito tempo um ponto de divisão para o grupo, nem aos conflitos envolvendo Israel e o Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano.

Uma declaração separada do chair emitida pelo Brasil, que detém a presidência do G20 este ano, disse, no entanto, que os membros tinham opiniões diferentes sobre se os conflitos deveriam ser discutidos dentro do grupo.

"Alguns membros e outros participantes consideraram que essas questões têm um impacto sobre a economia global e devem ser tratadas no G20, enquanto outros não acreditam que o G20 seja um fórum para discutir essas questões", disse a declaração de quatro parágrafos.

O comunicado acrescentou que o Brasil conduziria discussões sobre os conflitos entre as autoridades "sherpa" do G20 em preparação para a cúpula dos líderes do G20 no Rio de Janeiro em novembro.

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