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China insta a União Europeia a evitar atritos comerciais

Gigante asiático refuta acusações de concorrência desleal

Ministério do Comércio da China (Foto: Prensa Latina )

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Prensa Latina - Evitar a escalada das fricções comerciais e esforçar-se para considerar as preocupações legítimas de ambas as partes é o caminho que a China recomenda nas suas relações com a União Europeia (UE).

É necessário abordar as fricções econômicas e comerciais adequadamente através do diálogo e das consultas, promover a cooperação de benefício mútuo e acolher a concorrência saudável, apontou o Ministério do Comércio da China.

As acusações de "concorrência desleal" contra a China são infundadas, disse o chefe do departamento, Wang Wentao, enfatizando que a concorrência justa é um consenso entre todos os países, um pilar fundamental das trocas internacionais e não pode ser definida por algumas poucas nações.

Wang enfatizou que a verdadeira concorrência justa significa esforçar-se pelo aperfeiçoamento próprio em vez de fazer os outros tropeçarem e deve ser aberta, cooperativa, justa e mutuamente benéfica, em vez de excludente.

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Também significa seguir regras que têm consenso internacional, em vez de quebrá-las ou manipulá-las à vontade, observou o ministro, reiterando que a China apoia a cooperação de benefício mútuo, mas não evita nem teme a concorrência saudável.

O Ministro do Comércio da China, citado pela agência de notícias Xinhua, também expressou esperança de que a parte europeia abandone o protecionismo comercial e retorne ao caminho correto do diálogo e da colaboração.

Além disso, referindo-se à investigação da UE contra subsídios sobre os veículos elétricos chineses, que afetou tanto as empresas automobilísticas chinesas quanto suas homólogas europeias, ele reiterou que a abordagem correta é expandir a cooperação e alcançar resultados de benefício mútuo em um contexto de concorrência saudável. Há apenas uma semana, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, advertiu que ações seriam tomadas contra a UE se esse bloco prejudicasse as relações comerciais bilaterais.

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Se a parte europeia introduzir alguma medida que prejudique a cooperação econômica e comercial entre ambas as partes, Pequim não ficará de braços cruzados, disse ela.

Em relação às investigações e tarifas compensatórias da UE, a China manifestou sua posição muitas vezes: acreditamos que o protecionismo comercial não beneficia nenhuma das partes e esperamos que o bloco europeu possa cumprir seu compromisso com o livre comércio e a abertura, destacou.

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