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Coroação de Kamala Harris dissipa as ilusões sobre democracia nos EUA, diz Korybko

Analista geopolítico aponta tentativa de manter o poder nas mãos das mesmas elites

(Foto: REUTERS/Leah Millis)

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247 – O anúncio inesperado do presidente Joe Biden de que não buscará a reeleição e o rápido endosso a Kamala Harris como candidata democrata levantam questões sobre o processo democrático dentro do partido. De acordo com o analista geopolítico Andrew Korybko, figuras influentes como os Soros e Hillary Clinton declararam apoio a Kamala, embora Barack Obama tenha se abstido, optando por se posicionar como um estadista imparcial. A situação que cercou a decisão de Biden é controversa, com relatos de seu isolamento após contrair COVID-19 pela terceira vez e sentimentos de traição dentro do partido. Este desenvolvimento rápido sugere que os eventos podem ter sido pré-planejados, embora parcialmente improvisados.

Korybko explora essas movimentações em suas análises, indicando que os eventos que levaram à retirada de Biden podem ter sido orquestrados para manter o poder dentro de um círculo seleto de elites, apesar da escolha popular nas primárias. Isso foi parte de um esforço mais amplo que também mirou na substituição de candidatos republicanos, com Donald Trump escolhendo JD Vance como vice-presidente após um atentado fracassado contra sua vida. Esses eventos reforçam a percepção de que ambas as convenções partidárias foram manipuladas para instalar candidatos pré-selecionados pelas elites, desconsiderando o voto de novembro. A coroação de Kamala, portanto, não apenas consolida seu papel como candidata democrata, mas também reflete as manipulações mais amplas da democracia pelo partido.

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