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Decisão contra Google nos EUA questiona monopólio das buscas

Um juiz dos EUA decidiu que o Google agiu ilegalmente para esmagar a concorrência e manter o monopólio da pesquisa online

Google (Foto: Reuters)

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247 - Uma decisão contra o Google pode ser um divisor de águas na regulamentação das grandes empresas de tecnologia e na maneira como os americanos buscam informações online. Nesta segunda-feira, um juiz federal dos EUA considerou que o Google mantém um monopólio ilegal no mercado de buscas. Essa decisão pode trazer mudanças substanciais para a internet.

O juiz Amit Mehta destacou que o Google atuou como monopolista, firmando contratos com empresas como a Apple para garantir sua posição como mecanismo de busca padrão em dispositivos móveis, onde detém cerca de 95% do mercado. O Google, que atualmente domina quase 90% do mercado geral de buscas, planeja recorrer da decisão, um processo que pode levar anos, enquanto as penalidades específicas serão decididas em setembro.

Iniciadas durante a administração passada, as investigações do Departamento de Justiça e da Comissão Federal de Comércio sobre Amazon, Apple, Google e Meta visavam combater comportamentos considerados monopolistas. O governo Biden processou todas as quatro empresas para tentar limitar seu poder e promover mais concorrência, acusações que as empresas negam.

Caso a decisão seja mantida, poderá abrir oportunidades para que concorrentes desenvolvam produtos inovadores e realmente entrem no mercado, aumentando as opções de busca para os consumidores. Especialistas sugerem que a decisão pode incentivar a inovação e melhorar a concorrência, o que, em teoria, beneficia os consumidores. 

No entanto, outros especialistas apontam que é difícil imaginar um mundo onde o Google não seja um monopólio. O Google Search pode ser classificado como um monopólio natural devido aos seus custos fixos relacionados a dados, custos médios decrescentes e capacidade de atender a todo o mercado de buscas, segundo eles. 

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