Desaprovação de Trump cresce entre os americanos
A queda na popularidade de Trump está, em parte, ligada à percepção de que o republicano teria extrapolado os limites do poder presidencial
247 – Resultados de duas pesquisas recentes, conduzidas pela CNN/SSRS e pelo Washington Post/Ipsos, indicam que a maioria dos americanos desaprovam a gestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No levantamento da CNN, 47% dos entrevistados aprovam a presidência do republicano, enquanto 52% demonstram desaprovação. Já o estudo do Post revelou 45% a favor e 53% contra.
A queda na popularidade de Trump está, em parte, ligada à percepção de que o republicano teria extrapolado os limites do poder presidencial ao tentar reestruturar o governo federal sob a influência de Elon Musk, bilionário do setor de tecnologia. Até o momento, a administração de Trump tem provocado impacto com medidas como demissões de funcionários federais em massa, cortes em contratos públicos e uma série de ordens executivas.
Os dados das pesquisas revelam o descontentamento da população com essas ações. No levantamento do Washington Post, 58% dos entrevistados se opõem às demissões em larga escala de funcionários federais.
Musk, um dos mais próximos aliados de Trump, também tem uma avaliação negativa, com apenas 34% dos participantes do estudo do Post aprovando o desempenho do empresário no governo. Para 54% dos entrevistados pela CNN, a atribuição de Musk para um papel de destaque foi considerada um erro.
A forma como Trump tem lidado com os altos preços também tem sido uma fonte de insatisfação. Na pesquisa da CNN, 62% dos americanos, incluindo 47% dos republicanos, afirmam que o presidente não fez o suficiente para combater a inflação.
Além disso, a política de tarifas comerciais de Trump também é amplamente rejeitada. O levantamento do Post revelou que 69% dos entrevistados acreditam que essas tarifas apenas contribuiriam para o aumento dos preços no mercado norte-americano.
A pesquisa da CNN/SSRS entrevistou 1.206 maiores de idade nos Estados Unidos entre os dias 13 e 17 de fevereiro, com margem de erro de 3,1 pontos percentuais. A pesquisa do Washington Post/Ipsos contou com 2.601 entrevistados entre 13 e 18 de fevereiro, com margem de erro de 2,1 pontos percentuais.
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