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    Elon Musk pede renúncia de premiê britânico após divulgar escândalo de gangues de imigrantes estupradores

    Apoio de Musk a ativista condenado amplia controvérsia

    Bilionário proprietário do X Elon Musk durante comício de Donald Trump, em Nova York, EUA, 27/10/2024 (Foto: REUTERS/Carlos Barria)
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    247 - O bilionário de extrema-direita Elon Musk tem direcionado ataques contra autoridades do Reino Unido, incluindo o primeiro-ministro Keir Starmer, após a divulgação de um escândalo envolvendo gangues de imigrantes muçulmanos acusadas de estupros de meninas, conforme noticiado pela imprensa. Nos últimos dias, Musk intensificou suas postagens sobre o governo britânico, enquanto promoveu figuras de extrema-direita conhecidas por discursos islamofóbicos.

    Em meio à onda de postagens de Musk, o jornal The Telegraph divulgou neste sábado (4) uma reportagem alegando que uma ministra do atual governo teria impedido a abertura de um inquérito público sobre as gangues. De acordo com a publicação, crianças foram vítimas de abuso e violência sexual por parte de grupos de homens, enquanto as autoridades falharam em oferecer a proteção necessária.

    "Starmer deve ir. Ele é uma vergonha nacional", postou Musk em sua rede social, o X, neste domingo (5). 

    Musk tem acusado Starmer de não agir de forma eficaz contra as gangues de estupradores durante seu período como diretor do Ministério Público. As declarações do bilionário foram amplamente criticadas por trabalhistas, partido de Starmer, e também por conservadores. Embora representantes de ambos os lados não tenham negado a gravidade das ocorrências, destacaram que as afirmações feitas por Musk carecem de precisão factual.

    A líder dos conservadores, Kemi Badenoch, defendeu a realização de um inquérito público nacional abrangente sobre o que chamou de "escândalo de gangues de estupro" no Reino Unido. Paralelamente, Elon Musk tem demonstrado apoio ao ativista de extrema-direita Tommy Robinson, cujo nome verdadeiro é Stephen Yaxley-Lennon. Robinson foi condenado no final de outubro a 18 meses de prisão por desrespeitar uma ordem judicial de 2021 que o proibia de reiterar comentários difamatórios contra um refugiado sírio.

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