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    Em Israel, manifestantes bloqueiam estradas e exigem a libertação de reféns

    Em várias cidades, como Tel Aviv, Rehovot, Be’er Sheva e Ra’anana aconteceram atos contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu

    Benjamin Netanyahu (Foto: RONEN ZVULUN / REUTERS I REPRODUÇÃO (SPUTNIK))

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    247 - Manifestantes tomaram conta de Israel neste domingo (1º) após a recuperação dos corpos de seis reféns na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 40.738 palestinos morreram e 94.154 ficaram feridos desde outubro do ano passado. Em várias cidades, como Tel Aviv, Rehovot, Be’er Sheva e Ra’anana aconteceram atos e bloqueios de estradas. Os manifestantes exigem um acordo imediato para garantir a libertação dos reféns restantes.

    O chefe da Federação Trabalhista Histadrut em Israel, Arnon Bar-David, anunciou uma greve geral para amanhã, segunda-feira (2), devido ao que ele descreveu como "fracasso em libertar os reféns mantidos em Gaza", observando que "o acordo de troca de prisioneiros é mais importante do que qualquer outra coisa".

    O Times of Israel citou Bar-David dizendo que a greve começaria às 6 da manhã e estava programada para durar um dia, com outras decisões a serem tomadas após segunda-feira. "Judeus estão sendo mortos nos túneis de Gaza. Isso deve parar", disse o chefe da Federação Trabalhista de Israel em uma entrevista coletiva após uma reunião com o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas em Tel Aviv.

    Na noite de sábado (31), foram recuperados os corpos de seis reféns em um túnel na cidade palestina de Rafah, em Gaza: Carmel Gat, Aden Yerushalmi, Hersh Goldberg-Bolin, Alexander Lubnov, Almog Sarousi e o suboficial Uri Danino.

    Depois de falar com vários oficiais de segurança, o chefe trabalhista disse que acreditava que o acordo estava paralisado "por causa de considerações políticas". "Recebemos sacos para cadáveres em vez de um acordo. Cheguei à conclusão de que nossa intervenção [com a greve] pode mover aqueles que devem se mover." "Peço ao povo de Israel que tome as ruas, esta noite e amanhã, e que todos participem da greve" (com informações da Agência Sputnik).

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