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Embaixador diz que "lamenta" assassinatos de brasileiros por Israel

As forças israelenses querem 'atingir o Hezbollah', e não os civis libaneses, afirmou o diplomata. Israel, no entanto, já foi denunciado por genocídio

Daniel Zonshine (Foto: Alan Santos - PR)

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247 - O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, lamentou nesta sexta-feira (27) a morte de civis brasileiros no Líbano, onde ocorre o conflito entre Israel e o Hezbollah. Um adolescente de apenas 15 anos, Ali Kamal Abdallah, perdeu a vida junto com seu pai em um ataque a uma fábrica de produtos de limpeza no Vale do Becá. Outra adolescente, Mirna Nasser, uma jovem brasileira de 16 anos, também morreu no país asiático. "Lamentamos muito a morte de Ali e de outras pessoas que não estão envolvidas neste conflito", disse o embaixador.

O diplomata tentou amenizar as críticas aos ataques feitos por Israel, afirmando que, de acordo com ele, a intenção das forças israelenses "não é matar libaneses, mas atingir as atividades e instalações do Hezbollah". A entrevista foi concedida à CNN Brasil.

Um ataque em Shebaa, cidade no sul do Líbano, deixou 25 mortos no total. Quatro deles eram crianças, segundo o prefeito da cidade, Mohammad Saab. Israel vem bombardeando regiões do Líbano há uma semana, e mais de 700 pessoas morreram desde então.

Autoridades jurídicas da África do Sul já denunciaram o governo de Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ) pelo crime de genocídio contra palestinos na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 40 mil palestinos morreram desde outubro do ano passado. A CIJ recomendou apenas a paralisação do massacre. 

Os bombardeios continuam, e tanto lideranças políticas como ativistas vêm pressionando o Tribunal Penal Internacional a emitir um mandado de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.


 

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