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Escócia pode ganhar independência do Reino Unido dentro de 5 anos, diz novo premiê

Dois maiores problemas da Escócia — o aumento do custo de vida e o impacto negativo do Brexit — resultaram de "decisões ruins" tomadas no Palácio de Westminster, disse John Swinney

John Swinney (Foto: Reuters)

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(Sputnik) - O novo primeiro-ministro da Escócia, John Swinney, disse nesta sexta-feira (10) que seu país poderia ganhar independência do Reino Unido dentro de cinco anos, dado que a política do parlamento do Reino Unido teve um impacto negativo na região.

Swinney foi oficialmente eleito como primeiro ministro da Escócia na terça-feira, após receber a maioria dos votos no parlamento local. Na quarta-feira, ele foi empossado no cargo.

"Eu acho que a independência pode ser alcançada nesse prazo porque os argumentos a favor são convincentes", disse Swinney à Sky News, quando questionado se a independência poderia ser alcançada em cinco anos.

Os dois maiores problemas da Escócia — o aumento do custo de vida e o impacto negativo do Brexit — resultaram de "decisões ruins" tomadas no Palácio de Westminster, disse o primeiro ministro escocês, acrescentando que elas estavam causando "danos econômicos e sociais graves" à região.

"E a independência é a resposta para isso", explicou.

As observações de Swinney sobre a possível independência da Escócia vieram apesar do fato de que ele havia abolido o cargo de ministro para a independência do país na sexta-feira. O cargo, o primeiro do seu tipo, foi criado no ano passado pelo antecessor de Swinney, Humza Yousaf. Era uma posição júnior, pois o ministro da independência não chefiava seu próprio departamento separado, mas foi nomeado para apoiar o trabalho do primeiro-ministro.

A questão da independência tem sido importante para a Escócia há anos. Em 2022, a então primeira-ministra escocesa Nicola Sturgeon propôs um novo plebiscito sobre a independência da Escócia, mas a Suprema Corte do Reino Unido decidiu que as autoridades escocesas não podem realizar um referendo de independência sem o consentimento do governo do Reino Unido, que se recusou a concedê-lo. O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, descartou a possibilidade de um referendo no futuro próximo e pediu respeito aos resultados do referendo de 2014, no qual o povo escocês decidiu permanecer dentro do Reino Unido numa votação de 55% a 45%.

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