EUA desmentem Netanyahu e afirmam que Israel matou civis em Rafah
"Quando se trata de baixas civis em Rafah, é claro que houve baixas civis em Rafah", disse um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA
247 - O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, refutou nesta quinta-feira (25) as alegações do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que não houve mortes de civis em Rafah como resultado dos ataques de Israel.
"Quando se trata de baixas civis em Rafah, é claro que houve baixas civis em Rafah", disse Miller durante uma coletiva de imprensa. A declaração foi citada pela agência Sputnik.
Durante seu discurso nesta quarta-feira (24) na sessão conjunta do Congresso, Netanyahu afirmou que não houve baixas civis em Rafah desde que as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) começaram seus ataques lá.
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, quase cem civis foram mortos e vários centenas ficaram feridos como resultado dos ataques israelenses apenas em Rafah. Em um ataque israelense ocorrido em maio, pelo menos 45 pessoas morreram em um campo para palestinos deslocados em Rafah.
Em 7 de outubro de 2023, o Hamas lançou um ataque de foguetes em grande escala contra Israel e violou a fronteira, atacando tanto bairros civis quanto bases militares. Quase 1.200 pessoas em Israel foram mortas e cerca de 240 outras foram sequestradas durante o ataque. Israel lançou ataques retaliatórios, ordenou um bloqueio completo de Gaza e iniciou uma incursão terrestre no enclave palestino com o objetivo declarado de eliminar os combatentes do Hamas e resgatar os reféns. Acredita-se que até 120 reféns ainda estejam em poder do Hamas em Gaza e 43 reféns morreram em cativeiro.
Mais de 39 mil pessoas foram mortas e mais de 88 mil outras ficaram feridas na Faixa de Gaza como resultado dos ataques de Israel, disseram as autoridades de Gaza.
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