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EUA e Europa emitem ultimato a Maduro se ele não renunciar

Legisladores dos EUA e da Europa prometeram responsabilizar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, se ele se recusar a ceder o poder

Nicolás Maduro (Foto: Reprodução)

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WASHINGTON, 2 de agosto (Sputnik) - Legisladores dos EUA e da Europa responsáveis por assuntos de relações exteriores emitiram uma declaração conjunta na sexta-feira, afirmando que o líder da oposição, Edmundo Gonzalez, venceu a eleição presidencial da Venezuela e prometendo responsabilizar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, se ele se recusar a ceder o poder.

"Nossos governos estão monitorando de perto a situação na Venezuela e trabalharão juntos para responsabilizar Maduro caso ele continue a desconsiderar a vontade democrática dos eleitores venezuelanos para roubar mais uma eleição", dizia a declaração.

O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA, Ben Cardin, e o presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos EUA, Michael McCaul, juntaram-se aos seus colegas na Armênia, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, Alemanha, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Moldávia, Polônia, Romênia e Ucrânia na emissão da declaração conjunta que rejeita a reeleição de Maduro e argumenta que a vitória eleitoral deve ser atribuída a Gonzalez.

Os legisladores alegaram que a eleição foi uma fraude e que há supostamente evidências suficientes para apoiar as afirmações de que Gonzalez venceu a eleição presidencial no domingo.

A declaração conjunta também instou Maduro e Gonzalez a iniciarem negociações para uma transição pacífica de poder.

Na quinta-feira, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que os Estados Unidos reconheceriam o candidato da oposição como o vencedor das eleições de domingo na Venezuela. Argentina e Equador também reconheceram Gonzalez como o vencedor.

A eleição presidencial de 28 de julho viu Maduro conquistar um terceiro mandato no cargo. O anúncio dos resultados provocou protestos da oposição apoiada pelos EUA na capital, Caracas, e além. O governo venezuelano acusou vários países de interferência eleitoral.

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