EUA fazem acusação criminal contra líderes do Hamas
O Departamento de Justiça decidiu tornar as acusações públicas nesta terça-feira (3)
Reuters - Os Estados Unidos anunciaram acusações criminais na terça-feira (3) contra os principais líderes do Hamas por seus papéis no planejamento, apoio e perpetração das ações militares contra Israel em 7 de outubro.
As acusações contra Yahya Sinwar, chefe do movimento, e pelo menos outros cinco os apontam como os planejadores e organizadores do ataque de 7 de outubro. .
"Conforme descrito em nossa queixa, esses réus — munidos de armas, apoio político e financiamento do Governo do Irã, além de apoio (do Hezbollah) — lideraram os esforços do Hamas para destruir o Estado de Israel e assassinar civis em apoio a esse objetivo", disse o procurador-geral Merrick Garland em um comunicado.
A queixa nomeia seis réus, três dos quais já faleceram. Os réus vivos são Sinwar, que se acredita estar escondido em Gaza; Khaled Meshaal, que está baseado em Doha e chefia o escritório da diáspora do grupo; e Ali Baraka, um alto funcionário do Hamas baseado no Líbano.
Os réus falecidos são o ex-líder do Hamas Ismail Haniyeh , que o grupo diz ter sido assassinado em julho em Teerã; o chefe da ala militar Mohammed Deif , que Israel diz ter matado em um ataque aéreo em julho; e Marwan Issa , um vice-comandante militar que Israel diz ter matado em um ataque em março.
O Irã culpou Israel pela morte de Haniyeh. Autoridades israelenses não assumiram responsabilidade.
Promotores dos EUA apresentaram acusações contra os seis homens em fevereiro, mas mantiveram a queixa em segredo na esperança de capturar Haniyeh, de acordo com um funcionário do Departamento de Justiça.
O Departamento de Justiça decidiu tornar públicas as acusações após a morte de Haniyeh.
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