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    EUA tentaram interferir no julgamento de manifestantes em Hong Kong, dizem autoridades chinesas

    Tribunal Superior de Hong Kong, na China, condenou 45 pessoas acusadas de "conspiração para minar o poder do Estado"

    O ativista Joshua Wong observa ao chegar ao Centro de Recepção Lai Chi Kok depois de permanecer sob custódia por causa da acusação de lei de segurança nacional, em Hong Kong, China, 2 de março de 2021 (Foto: REUTERS/Tyrone Siu)

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    247 - Os Estados Unidos e seus aliados tentaram interferir no julgamento de ativistas em Hong Kong acusados de atividades subversivas na China, afirmou nesta quinta-feira (21) o Departamento de Segurança Nacional de Hong Kong em comunicado, citado pela Sputnik.

    A Xinhua informou na terça-feira que o Tribunal Superior de Hong Kong condenou 45 pessoas acusadas de "conspiração para minar o poder do Estado" durante os protestos de 2019. Os manifestantes receberam penas de até 10 anos de prisão.

    "Desde o início do julgamento deste caso, algumas forças estrangeiras e manifestantes em Hong Kong têm usado métodos abomináveis, como assédio a testemunhas, difamação e ameaças de sanções contra promotores e juízes na região administrativa especial [RAE], com o objetivo de interferir na investigação judicial independente", diz o comunicado.

    As autoridades também afirmaram que os réus não participaram de atividades políticas pacíficas, mas sim de uma conspiração planejada e organizada para derrubar o governo, colocando em risco o princípio de "um país, dois sistemas". Os Estados Unidos e outros países foram acusados de adotar "dois pesos e duas medidas", manipulando conceitos como democracia, direitos humanos e liberdade para interferir nos assuntos internos de outras nações.

    No verão de 2019, Hong Kong enfrentou grandes tumultos devido ao polêmico projeto de lei de extradição, que se estenderam por mais de seis meses. Em resposta, as autoridades chinesas aprovaram a Lei de Segurança Nacional de Hong Kong para prevenir novos distúrbios, que entrou em vigor em 30 de junho de 2020. A oposição em Hong Kong e diversos oficiais ocidentais condenaram a medida.

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