FBI: investigações iniciais apontam que atirador agiu sozinho em suposta tentativa de assassinato contra Donald Trump
Não há indicação de que o atirador tivesse problema de saúde mental, acrescentou o Departamento Federal de Investigação, serviço doméstico de inteligência e segurança dos EUA
Agência Sputnik - O homem de 20 anos que tentou assassinar no último sábado (13) o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump agiu sozinho, mas seus motivos ainda são desconhecidos, disse um alto funcionário do FBI neste domingo (14). O órgão de segurança também informou que os motivos do ato ainda são desconhecidos.
"Neste momento, as informações que temos indicam que o atirador agiu sozinho e que atualmente não há preocupações com a segurança pública. Não identificamos uma ideologia associada ao sujeito. Mas quero lembrar a todos que estamos ainda no início desta investigação", pontuou o funcionário durante coletiva.
O FBI também disse que não há indicação de que o atirador tivesse qualquer problema de saúde mental. Além disso, as apurações iniciais indicam que o suspeito usou um rifle de assalto estilo AR que foi comprado legalmente.
"Posso confirmar que a arma usada no tiroteio foi um rifle estilo AR, que foi comprado legalmente. Localizamos a arma na cena, localizada imediatamente ao lado do atirador na cena", declarou.
O funcionário do FBI disse que acreditam que a arma foi comprada pelo pai do atirador, mas não sabem especificamente como ele teve acesso ao equipamento e se a pegou sem o conhecimento dele.
Além disso, o órgão acrescentou que os investigadores vasculharam o carro do atirador e também procuram o telefone celular. Os técnicos de bombas do FBI ainda localizaram um dispositivo no carro do suspeito, que foi apreendido, desativado e será levado para uma análise mais aprofundada.
Possível ataque terrorista doméstico
O caso contra Trump é investigado pelo FBI como uma tentativa de assassinato, mas há também possibilidade de ser considerado ataque terrorista doméstico.
"Estamos investigando isso como uma tentativa de assassinato, mas também considerando a possibilidade de um ato de terrorismo doméstico", acrescentou.
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