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    França vai às urnas em eleição que pode entregar o poder à extrema-direita

    Marine Le Pen previu, em uma entrevista recente, que seu partido conquistará a maioria absoluta

    Marine Le Pen, French far-right National Rally (Rassemblement National) party candidate, votes in the second round of the French parliamentary elections, at a polling station in Henin-Beaumont, France, June 19, 2022. REUTERS/Johanna Geron (Foto: JOHANNA GERON/Reuters)

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    Reuters – Em Tulle, França, começou hoje a votação para a primeira rodada das eleições parlamentares antecipadas, com possibilidade de eleger um governo de extrema-direita pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial. Esta mudança significativa pode afetar o papel da França no coração da União Europeia. A eleição foi convocada pelo presidente Emmanuel Macron após sua aliança centrista ser superada nas eleições europeias deste mês pelo Reagrupamento Nacional (RN), liderado por Marine Le Pen. Este partido, conhecido por suas posições eurocéticas e anti-imigratórias, tem visto um aumento em seu apoio popular.

    As urnas abriram às 06h e fecharão às 16h em cidades menores, estendendo-se até às 18h GMT em cidades maiores. Os primeiros resultados e projeções de assentos para o segundo turno, que ocorrerá em 7 de julho, são esperados ao final do dia. O sistema eleitoral francês, porém, torna difícil a previsão da distribuição exata dos assentos na Assembleia Nacional, composta por 577 cadeiras.

    Marine Le Pen previu, em uma entrevista recente, que seu partido conquistará a maioria absoluta, indicando seu protegido, Jordan Bardella, de 28 anos, como possível primeiro-ministro. A vitória do RN pode levar a uma fase de turbulência na diplomacia francesa, com Macron e Bardella disputando a representação do país.

    Na estação de votação em Sevres, nos arredores de Paris, Didier Delacroix, ex-diretor de empresa de 70 anos, expressou seu apoio à aliança de Macron, mencionando a possível desordem em caso de vitória da extrema-direita. A França já experimentou três períodos de "coabitação" — quando o presidente e o governo são de campos políticos opostos —, mas nunca com visões de mundo tão divergentes no topo do Estado.

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