Macron é o problema? Presidente francês evita discrição antes de eleições e vê risco aumentar
O partido Renaissance, de Macron, está 15 pontos percentuais atrás do partido de extrema-direita Rassemblement National, de Le Pen, e 8 pontos atrás de uma aliança da esquerda
247 - Emmanuel Macron, presidente da França, enfrenta uma situação política desafiadora com a aproximação das eleições legislativas. Apesar dos conselhos de seus assessores para adotar uma postura mais discreta durante a campanha, Macron tem optado por uma abordagem mais ativa, participando de entrevistas e eventos públicos.
Recentemente, Macron participou de uma longa entrevista em podcast, onde expressou preocupações sobre a possibilidade de uma "guerra civil" na França, caso seus principais oponentes vençam as eleições. Durante o encontro do Grupo dos Sete (G7), o presidente também aproveitou a oportunidade para criticar os programas de seus rivais, classificando-os como "incoerentes".
Entretanto, as pesquisas indicam que as intervenções de Macron não têm sido eficazes em reverter a trajetória desfavorável de sua campanha. De acordo com uma pesquisa da Bloomberg, o partido Renaissance, de Macron, está 15 pontos percentuais atrás do partido de extrema-direita Rassemblement National, liderado por Marine Le Pen, e 8 pontos atrás de uma aliança de partidos de esquerda.
Essas discrepâncias nas pesquisas têm se mantido constantes desde a votação europeia de 9 de junho, que resultou na decisão de Macron de dissolver o parlamento. Essa ação causou instabilidade nos mercados e críticas severas de ex-presidentes Nicolas Sarkozy e François Hollande, que acusam Macron de provocar desordem política.
[Com informações da Bloomberg]
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