Fundador do Telegram teria marcado jantar com Macron antes de ser preso, diz jornal
Governo francês negou fortemente as informações
247 - A oposição ao governo do presidente da França, Emmanuel Macron, divulgou nesta terça-feira (27) que o mandatário teria marcado um jantar com o fundador do Telegram, Pavel Durov, que foi preso ao pousar em Paris no último final de semana. Eles acusam Macron de tentar "fisgar" o empresário nascido na Rússia para cercear a liberdade de expressão.
Os comentários surgiram após o jornal satírico francês Le Canard enchainé divulgar que o CEO do Telegram disse à polícia que tinha jantar marcado com Macron na noite do último sábado. O governo francês negou fortemente os relatos.
"Macron é perfeitamente capaz deste tipo de engano, com o objetivo de cumprir a missão exigida pelos seus mestres: colocar na prisão todos aqueles que defendem a liberdade de expressão! Exigimos explicações de Macron!", escreveu o político Florian Philippot em seu X.
Após a detenção de Durov, Macron afirmou que o sistema de Justiça francês é independente e que a decisão não é política. Ele também negou que a decisão viole a liberdade de expressão.
Pavel Durov, chefe do Telegram, disse aos policiais que o pegaram quando ele desceu do avião que ele deveria jantar com Macron. O Eliseu negou formalmente isso. “Naquela noite, o Presidente esteve em Le Touquet”, especifica um conselheiro do Château ao “Canard”.
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