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Governo Lula apoiou resolução pró-Palestina na ONU, contrariando era Bolsonaro

A resolução concedendo novos direitos aos palestinos, apresentada pelos Emirados Árabes Unidos, contou com o apoio esmagador de 143 países

Bandeira da Palestina e o presidente Lula (Foto: Reuters)

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247 - Enquanto o governo de Jair Bolsonaro cedia às pressões de Israel nas Nações Unidas, o governo do presidente Lula vem adotando uma abordagem diferente. A resolução aprovada pela Assembleia Geral do órgão multilateral nesta sexta-feira (10) concedendo novos direitos aos palestinos contou com o voto favorável e patrocínio do Brasil, segundo informou o jornalista Jamil Chade, em sua coluna no UOL

A resolução, apresentada pelos Emirados Árabes Unidos, contou com o apoio esmagador de 143 países. Apenas nove países, incluindo os Estados Unidos e Israel, votaram contra. Além disso, 25 países se abstiveram.

A resolução determina que o Estado da Palestina deve ser admitido como membro pleno da ONU e recomenda ao Conselho de Segurança que reconsidere o assunto favoravelmente. Esta recomendação é um passo adiante no reconhecimento internacional do Estado Palestino.

Antes da votação, o embaixador da Palestina na ONU, Riyad Mansour, enfatizou a importância de apoiar a candidatura palestina, destacando que isso representaria um compromisso com os valores de liberdade, justiça e paz. 

Por outro lado, o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, condenou veementemente a decisão, alegando que a ONU estava admitindo um "Estado terrorista" em suas fileiras. A guerra do regime israelense contra os palestinos foi caracterizada como genocida por diversos ativistas de direitos humanos. 

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