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    Grupos terroristas em ofensiva na Síria usam dados da Starlink

    Terroristas na Síria usam tecnologia dos EUA e tabém assistência ucraniana com drones

    Membros dos "Capacetes Brancos" próximos a um prédio danificado no local do que a organização diz ser um ataque, em um local indicado como Idlib, na Síria, divulgado em 2 de dezembro de 2024 (Foto: Os Capacetes Brancos/Folheto via REUTERS)

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    247 - Grupos terroristas parecem ter tido acesso a dados de satélite e comunicações via Starlink durante o ataque a Aleppo, informou uma fonte próxima aos serviços especiais sírios à Sputnik.

    O Ministério da Defesa da Síria afirmou na última quinta-feira que o exército do governo se envolveu em um confronto com terroristas que atacaram as províncias de Aleppo e Idlib. Violando o acordo de desescalada, os grupos pertencentes à organização terrorista Hayat Tahrir al-Sham (anteriormente conhecida como Frente al-Nusra) atacaram vilarejos, assentamentos e posições militares em uma ampla frente nas províncias de Aleppo e Idlib. Segundo os militares sírios, o exército respondeu ao ataque, causando perdas em mão de obra e equipamentos dos terroristas.

    "A gestão das operações a longas distâncias indica o uso generalizado de satélites espaciais, sendo possível que tecnologias Starlink também tenham sido utilizadas para coordenar as ações das tropas de assalto e controlar o reconhecimento visual em tempo real. Apenas os Estados Unidos e países com tecnologias avançadas poderiam utilizar tais meios para gerenciar a operação", disse a fonte.

    Mais cedo nesta segunda-feira (2), uma fonte próxima aos serviços especiais sírios à Sputnik disse que membros do grupo terrorista conseguiram capturar Aleppo graças a assessores ucranianos que ajudaram com drones, bem como ao uso de tecnologia avançada dos EUA, incluindo navegação por satélite e sistemas de guerra eletrônica.

    "Os militantes do grupo terrorista Nusra não possuem experiência no uso de alta tecnologia, e não seria possível dominá-la sem a orientação de assessores da Ucrânia, do Partido Islâmico do Turquistão e de oficiais sírios (que se aliaram aos terroristas)", afirmou a fonte.

    As operações ofensivas foram controladas com o uso de alta tecnologia fornecida pelos americanos, disse a fonte, acrescentando que as comunicações do exército sírio foram bloqueadas por sistemas de guerra eletrônica poderosos durante a ofensiva.

    "Os grupos de assalto e drones estavam equipados com dispositivos GPS criptografados e amplo uso de inteligência artificial, de modo que a utilização e a navegação de drones de ataque e drones kamikaze ocorreram a longas distâncias", informou a fonte.

    EUA NEGAM - O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller disse nesta segunda-feira que os Estados Unidos não apoiam o grupo responsável pela recente ofensiva na Síria, já que este é designado por Washington como uma organização terrorista.

    "A organização que lançou essa ofensiva no fim de semana é uma organização terrorista, designada como tal pelos Estados Unidos. Certamente não apoiamos essa organização de forma alguma, seja em qual formato for", disse Miller a jornalistas, conforme citado pela Sputnik

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