Reforços iraquianos chegam à Síria para apoiar Damasco após ataque terrorista em Aleppo
Milícias iraquianas, aliadas do Irã, cruzam a fronteira para ajudar o governo de Assad, enquanto ataques aéreos aumentam no noroeste da Síria
247 - Centenas de combatentes de milícias iraquianas apoiadas pelo Irã cruzaram para a Síria durante a noite, com o objetivo de ajudar o governo sírio no combate aos terroristas que tomaram Aleppo na semana passada, diz a agência Reuters citando fontes sírias e iraquianas. A movimentação, que envolveu pelo menos 300 combatentes dos grupos Badr e Nujabaa, ocorreu no final do domingo (1), quando os milicianos usaram uma estrada de terra para evitar a passagem oficial da fronteira.
De acordo com fontes de segurança iraquianas, os combatentes se deslocaram em pequenos grupos para evitar ataques aéreos. "Esses são novos reforços enviados para ajudar nossos companheiros nas linhas de frente no norte", comentou uma fonte militar síria sênior. As milícias regionais apoiadas pelo Irã têm desempenhado papel crucial nas vitórias das forças pró-governo sírio durante a guerra civil, que se arrasta desde 2011.
Em apoio ao governo de Bashar al-Assad, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou que as Forças Armadas da Síria são capazes de enfrentar os terroristas, mas garantiu que os "grupos de resistência" irão apoiar as forças sírias, com o Irã oferecendo todo o apoio necessário.
Simultaneamente, aviões de guerra sírios e russos intensificaram os ataques aéreos nas áreas controladas pelos rebeldes no noroeste da Síria, com relatos de um bombardeio que atingiu um acampamento de pessoas deslocadas, resultando na morte de sete civis.
O ataque terrorista de grande escala na semana passada pegou muitos de surpresa, representando o maior golpe em anos contra as forças de Assad e reacendendo um conflito que parecia estar estagnado desde 2020, quando as linhas de frente da guerra civil haviam se estabilizado.
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