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    Guerra de Israel não é com o povo libanês, afirma ministro da Defesa

    Yoav Gallant condena Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, mas reforça que o conflito não é contra os cidadãos libaneses

    Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant (Foto: Reuters)

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    247 – O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que a guerra de Israel "não é com o povo libanês", após a confirmação da morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, em bombardeios israelenses na capital libanesa, Beirute. O anúncio foi feito em meio a tensões crescentes na região, com o Hezbollah, uma organização considerada terrorista por Israel e outros países ocidentais, sendo uma das principais forças opositoras ao governo israelense.

    A declaração de Gallant veio logo após o ataque aéreo que resultou na morte de Nasrallah na última sexta-feira, um evento que pode marcar um novo ponto de inflexão no conflito entre Israel e as forças pró-Irã na região. "Nasrallah foi o assassino de milhares de israelenses e cidadãos estrangeiros. Ele representava uma ameaça imediata às vidas de milhares de israelenses e outros cidadãos", afirmou Gallant, conforme registrado pela Agência de Notícias de Jerusalém.

    O ministro se dirigiu ao povo libanês, tentando dissociar o conflito do contexto humanitário. "Ao povo do Líbano, eu digo: nossa guerra não é com vocês. É hora de mudanças", acrescentou Gallant, em uma tentativa de amenizar o impacto das ações militares na população civil libanesa, que há anos sofre com os efeitos das operações do Hezbollah e as represálias israelenses.

    A morte de Nasrallah representa um golpe significativo para o Hezbollah, que há décadas desafia a presença de Israel no Oriente Médio, contando com apoio considerável do Irã. Com seu carismático líder fora de cena, especula-se sobre o futuro da organização e as potenciais retaliações que podem surgir. A dúvida agora paira sobre como o Hezbollah reagirá à perda de seu líder e se novos ataques contra alvos israelenses serão orquestrados em resposta.

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