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Guerra no Oriente Médio foi 'a forma que Netanyahu encontrou para ficar no poder', critica Lula

Ao receber brasileiros resgatados do Líbano, presidente condenou o governo de Israel, que não tem demonstrado "nenhum respeito pela vida humana"

Lula recepciona brasileiros resgatado no Líbano (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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247 - Durante a recepção dos primeiros brasileiros repatriados do Líbano, neste domingo (6), o presidente Lula (PT) voltou a criticar duramente o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O evento ocorreu na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, quando chegou o primeiro avião da missão de repatriação organizada pelo governo brasileiro. O sul do Líbano tem sido palco de intensos conflitos entre o Hezbollah e forças israelenses, com a capital, Beirute, sendo alvo de bombardeios.

Segundo a Folha de S. Paulo, Lula, em suas declarações, afirmou que Netanyahu está utilizando a guerra no Oriente Médio como uma estratégia para permanecer no poder. “O Brasil não tem contencioso com nenhum país do mundo porque a gente não deseja a guerra, a guerra só destrói. O que constrói é a paz”, afirmou o presidente. Ele ainda ressaltou que, embora o Brasil tenha se posicionado contra os atos do Hamas, é igualmente crítico ao governo israelense. “Nós temos uma posição muito dura contra o comportamento do governo de Israel, matando inocentes, matando mulheres, matando crianças, sem nenhum respeito pela vida humana. Que é uma forma que o presidente de Israel, o Netanyahu, encontrou para ficar no poder. É se vingar dos palestinos. E, agora, com Beirute”, disse Lula.

 Lula tem mantido uma postura crítica em relação ao governo Netanyahu, principalmente por conta do genocídio que Israel promove na Faixa de Gaza. No início de 2023, durante uma visita à Etiópia, o presidente chegou a comparar as ações militares de Israel em Gaza com a perseguição a judeus pela Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Em resposta, o governo israelense declarou Lula 'persona non grata', o que resultou na retirada do então embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, que não reassumiu seu posto desde então.

A operação de repatriação promovida pelo governo brasileiro deve durar cerca de seis semanas, de acordo com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno. A previsão é que aproximadamente 500 brasileiros sejam trazidos de volta ao país por semana, utilizando aeronaves KC-30 e KC-390 da Força Aérea Brasileira (FAB). Até o momento, cerca de 3 mil brasileiros já manifestaram interesse em retornar ao Brasil.

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