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    Hamas declara prontidão para cessar-fogo em Gaza e faz apelo a Trump

    “Pedimos à administração dos EUA e a Trump que pressionem o governo israelense", disse um membro do Birô Político do Hamas

    Bandeiras do Hamas e de Israel (Foto: Reuters)

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    247 - Um membro do Birô Político do movimento palestino Hamas afirmou que o grupo militante está “pronto para um cessar-fogo” na Faixa de Gaza e pediu ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que “pressione” Israel para “encerrar a agressão”.

    “O Hamas está pronto para alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza se uma proposta de cessar-fogo for apresentada e sob a condição de que seja respeitada” por Israel, disse Bassem Naim à AFP nesta sexta-feira (15). “Pedimos à administração dos EUA e a Trump que pressionem o governo israelense para acabar com a agressão”, afirmou.

    O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, vem pressionando Tel Aviv a encerrar sua guerra contra Gaza. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante sua primeira ligação com o novo ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa'ar, discutiu esforços para aumentar a ajuda humanitária a Gaza e destacou a importância de encerrar a guerra, informou o Departamento de Estado nesta sexta-feira.

    "O Secretário reafirmou o compromisso inabalável dos Estados Unidos com a segurança de Israel. Ele discutiu as ações recentes que Israel tomou para aumentar o fluxo de ajuda humanitária a Gaza, incluindo alimentos, medicamentos e outros suprimentos essenciais", afirmou o comunicado.

    Blinken também instou Israel a tomar medidas adicionais para acelerar e manter a entrega de assistência que salva vidas, acrescentou o comunicado. As duas partes também discutiram a necessidade de uma resolução diplomática no Líbano, segundo o comunicado. "O Secretário enfatizou a importância de encerrar a guerra em Gaza, trazer todos os reféns de volta para casa e estabelecer uma paz e segurança duradouras para israelenses e palestinos", disse o comunicado.

    Em 13 de outubro, Blinken e o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, enviaram uma carta a Israel exigindo que tomasse medidas urgentes para melhorar a situação humanitária crítica em Gaza dentro de 30 dias ou enfrentasse consequências relacionadas às entregas de armas dos EUA. No entanto, com o prazo expirado, o Departamento de Estado disse na terça-feira que "não fez uma avaliação" de que os israelenses estão violando a lei americana.

    Em 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque sem precedentes de foguetes vindos da Faixa de Gaza. Além disso, combatentes do movimento palestino Hamas infiltraram-se nas áreas fronteiriças, abriram fogo contra militares e civis e fizeram reféns. As autoridades israelenses afirmam que cerca de 1.200 pessoas foram mortas durante o ataque. Em resposta, as Forças de Defesa de Israel lançaram a Operação Espadas de Ferro na Faixa de Gaza e anunciaram um bloqueio total do enclave. O número de mortos nos ataques israelenses ultrapassou 43 mil, de acordo com o ministério da saúde do enclave. (Com informações da Sputnik). 

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