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Hezbollah promete “infligir dor a Israel” enquanto Líbano busca cessar-fogo com apoio dos EUA

Vice-secretário-geral disse que, após os ataques israelenses a todo o território libanês, o grupo se sente no direito de retaliar qualquer alvo em Israel

Combatentes de grupos xiitas, como o Hezbollah (Foto: Reuters/Essam Al-sudani)

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247 - O clima no Líbano se tornou ainda mais tenso nesta terça-feira (15), quando o vice-secretário-geral do Hezbollah, Naim Qassem, adotou uma postura desafiadora, afirmando que o grupo armado entrou em uma nova fase de confronto com Israel. Qassem mencionou um "novo cálculo" adotado pela organização para "infligir dor a Israel", informa a agência de notícias Sputnik.

Ele ressaltou que, após os ataques israelenses a todo o território libanês, o Hezbollah se sentia no direito de retaliar qualquer alvo em Israel. "Vamos nos concentrar em atingir o Exército israelense, seus centros e quartéis", declarou.

O premiê interino do Líbano, Najib Mikati, em uma coletiva de imprensa pouco depois, relembrou os esforços recentes em busca de um cessar-fogo. Mikati compartilhou que Washington havia prometido tentar controlar os ataques israelenses nos subúrbios de Beirute e no sul do Líbano.

As declarações de ambos os líderes refletem o cenário complexo em que o Líbano se encontra. Qassem ameaçou que, se a guerra persistir, o número de israelenses deslocados pode subir drasticamente, atingindo milhões, caso o cessar-fogo não seja alcançado. “O número de assentamentos desabitados aumentará, e centenas de milhares, até mais de dois milhões, estarão em perigo a qualquer momento, a qualquer hora, em qualquer dia", avisou o vice-secretário-geral.

Dados fornecidos pelo governo libanês indicam que pelo menos 2.309 pessoas morreram no Líbano no último ano devido aos bombardeios israelenses, com a maior parte das fatalidades ocorrendo nas últimas semanas. Além disso, mais de 1,2 milhão de libaneses foram forçados a deixar suas casas.

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