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Homem armado é formalmente acusado por tentativa de assassinato contra Trump

Foram apresentadas duas acusações relacionadas a armas contra o suspeito, Ryan Routh

Ryan W. Routh, suspeito identificado por organizações de notícias como o investigado pelo FBI por uma aparente tentativa de assassinato contra Donald Trump, em Kiev, em ato com bandeira do movimento neonazista Azov (Foto: REUTERS/Gleb Garanich)

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WASHINGTON (Reuters) - Promotores federais acusaram criminalmente o atirador suspeito de tentar assassinar Donald Trump nesta segunda-feira, um dia depois de ele ter sido visto com um rifle escondido nos arbustos do campo de golfe de Trump na Flórida, informou a CNN.

A CNN disse que foram apresentadas duas acusações relacionadas a armas contra o suspeito, Ryan Routh, no que provavelmente é uma medida preliminar para permitir que as autoridades o mantenham sob custódia enquanto outras acusações são apresentadas.

Os agentes abriram fogo contra um homem armado que foi visto com um rifle de assalto escondido em arbustos em um dos campos de golfe do ex-presidente dos EUA na Flórida, a algumas centenas de metros de onde Trump estava jogando. O suspeito fugiu de carro, deixando para trás duas mochilas e sua arma, e foi preso mais tarde.

Routh compareceu a um tribunal federal em West Palm Beach, Flórida, segundo um repórter da CNN nas redes sociais.

Routh estava vestindo uma roupa escura de presidiário e suas mãos e pés estavam algemados, disse o repórter.

Trump, candidato republicano à Presidência dos EUA, estava seguro e ileso, mas o incidente levantou novas questões sobre como um suspeito armado conseguiu chegar tão perto dele, apenas dois meses depois de outro atirador disparar contra Trump durante um comício em 13 de julho em Butler, Pensilvânia, atingindo de raspão sua orelha com uma bala.

O Serviço Secreto, que protege os candidatos à Presidência, "precisa de mais ajuda", incluindo possivelmente mais pessoal, disse o presidente dos EUA, Joe Biden, a repórteres na manhã desta segunda-feira, acrescentando: "Graças a Deus, o presidente está bem".

A agência ficou sob intenso escrutínio após o atentado anterior contra a vida de Trump, que levou à renúncia da diretora Kimberly Cheatle. O serviço reforçou os detalhes de segurança de Trump após o ataque de 13 de julho, no qual o atirador foi morto por agentes que reagiram.

O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Mike Johnson, que convocou uma força-tarefa bipartidária para realizar uma investigação após a primeira tentativa de assassinato, disse em uma entrevista à Fox News que o Congresso também examinaria o último incidente.

"Precisamos de responsabilização", disse Johnson, que também pediu mais recursos para proteger Trump. "Devemos exigir que esse trabalho esteja sendo feito."

O diretor interino do Serviço Secreto, Ronald Rowe, viajou para a Flórida após a tentativa de assassinato de domingo, de acordo com vários veículos de imprensa. Rowe, que assumiu o cargo após a renúncia de Cheatle em julho, disse ao Congresso em 30 de julho que estava "envergonhado" pelas falhas de segurança do ataque anterior.

Rowe trabalha no Serviço Secreto, que conta com 7.800 membros, há 25 anos, de acordo com uma biografia oficial, tendo chegado ao posto de número 2 da agência, antes de ser promovido em julho.

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