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    Irã classifica como "ilegal" tentativa da Argentina de prender ministro iraniano por atentado de 1994

    O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã condenou firmemente "a repetição de pedidos ilegais baseados em mentiras [...] por alguns juízes argentinos"

    Pessoas ficam em frente a uma placa que diz "Memória e Justiça" ao lado dos nomes das vítimas do atentado à bomba na Associação Mútua Israelita Argentina (AMIA) em 1994, durante as comemorações do 24º aniversário do ataque em Buenos Aires, Argentina, em 18 de julho de 2018 (Foto: REUTERS/Marcos Brindicci/File Photo)

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    247 – O Irã considerou ilegal, nesta quarta-feira (24), o pedido da Argentina à Interpol para prender o ministro do Interior do Irã pelo atentado contra o centro comunitário judaico Associação Mútua Israelita Argentina (AMIA) em Buenos Aires, que resultou na morte de 85 pessoas em 1994.

    Em comunicado oficial, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanani, condenou firmemente "a repetição de pedidos ilegais baseados em mentiras [...] por alguns juízes argentinos sobre cidadãos iranianos no caso AMIA".

    Em 12 de abril, um tribunal na Argentina responsabilizou o Irã pelo ataque de 1994 e por outro atentado ocorrido dois anos antes contra a embaixada israelense.

    "As acusações feitas no caso AMIA contra cidadãos iranianos carecem de qualquer validade", disse Kanani. “[O Irã] apoia a execução da justiça e a punição daqueles que, destruindo documentos, causaram graves desvios no curso do caso AMIA e escaparam da punição por esse incidente”.

    O Ministério das Relações Exteriores da Argentina informou na terça-feira que o ministro iraniano Ahmad Vahidi estava entre os membros de uma delegação de Teerã que visitou o Paquistão e o Sri Lanka. A Interpol, então, emitiu um alerta vermelho para a prisão do político a pedido da Argentina. (Com informações de Voanews).

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