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Irã denuncia "tortura medieval" em Israel, após agitação de extrema-direita em centro de detenção

Caso ocorreu no centro de detenção para palestinos em Sde Teiman, no sul de Israel, e provocou reação da extrema-direita sionista

Manifestantes agitam bandeiras israelenses do lado de fora do centro de detenção de Sde Teiman depois que a Polícia Militar israelense chegou ao local como parte de uma investigação sobre suspeita de abuso de um detido palestino em 29 de julho de 2024 (Foto: Reuters)

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247 - O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanani, condenou Israel na plataforma "X" por praticar "formas medievais de tortura" no centro de detenção para palestinos em Sde Teiman, no sul de Israel.

Nesta semana, foi revelado que policiais militares haviam cometido estupro coletivo e tortura severa de detidos, resultando em hospitalização de uma vítima com ferimentos graves no reto e supostamente na morte de outros. Dezenas de manifestantes israelenses, incluindo membros de extrema-direita do Knesset, confrontaram a polícia militar após a detenção de pelo menos nove soldados suspeitos de abusarem de um prisioneiro palestino no centro de detenção. Os manifestantes agitaram bandeiras israelenses e invadiram o portão da instalação, tentando impedir a detenção dos soldados enquanto gritavam "vergonha".

Ele comparou a tortura praticada lá àquela realizada pelos EUA em Abu Ghraib, no Iraque, e na Baía de Guantánamo. Nasser escreveu:

"O relatório publicado no Washington Post em 29 de julho de 2024, sobre as formas medievais de tortura contra detidos palestinos nas prisões do regime israelense, revela apenas a ponta do iceberg. Relatórios vazados sobre alguns dos métodos de tortura e crimes cometidos na prisão na base militar em Sde Teiman, no Deserto de Negev, 30 quilômetros da Faixa de Gaza, perto da cidade de Beersheba, indicam que o regime sionista estabeleceu um novo recorde em comparação com Guantánamo e Abu Ghraib". 

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