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"Irã exerceu seu direito de defesa", diz José Reinaldo Carvalho

Para evitar uma escalada de guerra, a obrigação de se conter recai sobre Israel e os EUA, aponta

José Reinaldo Carvalho e Benjamin Netanyahu (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Mohamed Azakir | ABIR SULTAN/Pool via REUTERS)

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Por José Reinaldo Carvalho, no Bluesky – O Irã exerceu ontem o direito de defesa ao retaliar o ataque criminoso que sofreu em sua embaixada na Síria. Baseou-se na Carta da ONU em nome da Justiça e da sua segurança. Para evitar uma escalada de guerra, a obrigação de se conter recai sobre Israel e os EUA. Saiba mais:

Sputnik – O Estado-Maior do Irã emitiu uma declaração em que anunciou a conclusão do ataque a Israel, no qual estiveram envolvidos múltiplos drones e mísseis iranianos.

A operação realizada contra Israel nesta noite foi concluída, e o Irã não tem planos de continuá-la, disse neste domingo (14) o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do país.

De acordo com Mohammad Bagheri, os alvos da operação foram um centro de informações na fronteira entre a Síria e Israel e a base de Nevatim da Força Aérea de Israel.

Teerã alcançou os objetivos pretendidos, apesar da assistência a Israel por aviões dos EUA que operam no espaço aéreo do Iraque e da Jordânia, disse ele.

Ao mesmo tempo, o chefe do Estado-Maior iraniano advertiu que, se Israel continuar tomando medidas contra o Irã em seu território ou em outro lugar, a próxima resposta "será consideravelmente mais severa".

Bagheri também deixou uma mensagem aos EUA, notando que, se Washington continuar incentivando e facilitando os "crimes" de Tel Aviv, as bases norte-americanas no Oriente Médio e seu pessoal "não estarão seguros".

O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) anunciou na noite de domingo (14) estar atacando o território de Israel em resposta à destruição, no início de abril, do consulado iraniano na Síria por aviões israelenses. O ataque, de acordo com vários relatos, envolveu mais de uma centena de mísseis e drones.

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