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Israel admite que pode ter matado sobrinho de músico argentino em bombardeio contra o Hamas

Ron Sherman era sargento argentino-israelense e sobrinho do popular cantor León Gieco

Ron Sherman (Foto: Reprodução)

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247 - O exército israelense disse no domingo que há uma “alta probabilidade” de que três reféns encontrados mortos há vários meses tenham morrido em um bombardeio israelense. Um deles é Ron Sherman, um sargento argentino-israelense e sobrinho do popular cantor León Gieco, informa o Clarín.

O exército anunciou no domingo as conclusões de sua investigação sobre as mortes do cabo Nik Beizer, do sargento Sherman e de Elia Toledano. Seus corpos foram recuperados de um túnel em Jabaliya no dia 14 de dezembro.

As investigações determinaram que os três provavelmente morreram no ataque aéreo de novembro que também matou um alto dirigente do grupo palestino Hamas, Ahmed Ghandour. Eles estavam entre os sequestrados durante o ataque de 7 de outubro do ano passado perpetrado pelo Hamas contra Israel. Seus corpos foram recuperados em dezembro, mas as causas de suas mortes só foram descobertas recentemente.

No caso de Ron Scherman, de 19 anos e sobrinho de León Gieco, ele foi sequestrado enquanto servia como suboficial na Administração de Coordenação e Enlace de Gaza. Na época, após saber do sequestro, o popular cantor havia pedido pela segurança de seu familiar em uma publicação no Instagram.

Nik Beizer, de 19 anos, estava de serviço em uma base das FDI (Forças de Defesa de Israel) no cruzamento de Erez, uma rota entre Gaza e Israel, quando foi atacada no dia 7 de outubro. O franco-israelense Elya Toledano, de 28 anos, foi sequestrado pelo Hamas durante o festival de música Supernova.

No relatório, o exército afirmou que há uma “alta probabilidade” de que os três tenham morrido no ataque aéreo, com base no local onde os corpos foram encontrados, nos relatórios de patologia e em outros dados de inteligência. No entanto, alertou que “não é possível esclarecer de maneira definitiva as circunstâncias de suas mortes”.

Essas conclusões podem aumentar as pressões sobre o governo de Benjamin Netanyahu para chegar a um acordo que traga de volta os reféns restantes. Os críticos da política oficial israelense atual argumentam que tentar resgatá-los é muito difícil e perigoso. É a primeira vez que o exército israelense vincula mortes de reféns a bombardeios.

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