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Israel assassina mais 33 palestinos em ataque a campo de refugiados em Gaza

Governo de Benjamin Netanyahu mantém impunemente a sua operação de genocídio do povo palestino

Prédios destruídos no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza 22/02/2024 REUTERS/Mahmoud Issa (Foto: REUTERS/Mahmoud Issa)

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CAIRO (Reuters) - Pelo menos 33 pessoas foram mortas e 85 ficaram feridas em ataques israelenses que atingiram nesta sexta-feira várias casas em Jabalia, o maior dos oito campos de refugiados da Faixa de Gaza, disseram médicos.

Moradores afirmaram que tanques destruíram ruas e casas conforme entravam no interior do território.

O escritório de mídia do governo de Gaza, administrado pelo Hamas, disse que o número de mortos pelos ataques pode aumentar, porque algumas pessoas teriam ficado presas sob os escombros. Já a agência de notícias oficial palestina Wafa disse que crianças estavam entre os mortos. Não houve comentários israelenses imediatos.

Outros ataques israelenses mataram pelo menos 39 palestinos em Gaza nesta sexta-feira, 20 deles em Jabalia, informou o Ministério da Saúde de Gaza.

Moradores de Jabalia, localizada no norte da Faixa de Gaza, afirmaram que tanques israelenses chegaram até o coração do campo de refugiados, usando armamentos pesados por ar e solo, depois de passar por subúrbios e bairros residenciais.    

Eles também afirmaram que o exército israelense está destruindo dezenas de casas todos os dias, tanto pelo ar quanto pelo solo, além de colocar bombas em edifícios e detoná-las remotamente.    O setor militar israelense sustenta que suas forças, que estão operando em Jabalia nas últimas duas semanas, mataram dezenas de militantes na quinta-feira, além de realizarem bombardeios e destruírem infraestruturas militares.    

Nesta sexta-feira, moradores de Jabalia e de outras duas cidades próximas afirmaram que os serviços de telecomunicações e internet foram cortados, atrapalhando assim os trabalhos de resgate feitos por equipes de ambulâncias e dificultando a busca por ajuda.    A intensificação da ofensiva sobre Jabalia ocorre um dia depois de Israel ter dito que matou o inimigo número um do país e chefe do Hamas, Yahya Sinwar, a quem os israelenses culpam pelo ataque de 7 de outubro.    

O setor militar israelense alega que sua operação em Jabalia tem como objetivo impedir que combatentes do Hamas se reagrupem para realizar mais ataques.    Moradores dizem que Israel na verdade isolou cidades mais ao norte do enclave -- como Beit Hanoun, Jabalia e Beit Lahiya -- da cidade de Gaza, impedindo assim a movimentação, exceto para famílias que obedeceram às ordens e deixaram as três cidades.  

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