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    Israel desrespeita sistematicamente as leis de guerra em Gaza, aponta ONU

    Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos também lamentou que Israel não tenha fornecido nenhuma explicação para os bombardeios mais mortais que lançou

    Resultado de ataque israelense em Rafah, na Faixa de Gaza (Foto: Reuters/Hatem Khaled)

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    (Sputnik) - O exército israelense viola sistematicamente as leis de guerra na Faixa de Gaza, que exigem a minimização de baixas civis durante as hostilidades, disse o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) nesta quarta-feira (19). 

    "A exigência de selecionar meios e métodos de guerra que evitem ou, no mínimo, minimizem ao máximo os danos civis parece ter sido consistentemente violada na campanha de bombardeios de Israel", disse o ACNUDH em um relatório, acrescentando que "as Forças de Defesa de Israel (FDI) podem ter repetidamente violado princípios fundamentais das leis de guerra."

    O relatório observa que "o direcionamento ilegal, quando cometido como parte de um ataque generalizado ou sistemático contra uma população civil, em conformidade com uma política estatal ou organizacional, pode também implicar a prática de crimes contra a humanidade."

    O ACNUDH lamenta que Israel não tenha fornecido nenhuma explicação para os bombardeios mais mortais meses depois, apesar das promessas públicas.

    "O relatório detalha seis ataques emblemáticos envolvendo o uso suspeito de bombas GBU-31 (2.000 lbs), GBU-32 (1.000 lbs) e GBU-39 (250 lbs) de 9 de outubro a 2 de dezembro de 2023 em prédios residenciais, uma escola, campos de refugiados e um mercado. O Escritório de Direitos Humanos da ONU verificou 218 mortes nesses seis ataques, e disse que as informações recebidas indicam que o número de fatalidades pode ser muito maior", disse o órgão da ONU.

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