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Israel prende mais de 10 mil palestinos na Cisjordânia desde outubro

Os números não incluem os muitos detidos durante as operações militares na Faixa de Gaza

Os maus-tratos infligidos pelo Shin Bet – serviços de informação internos israelenses – durante seus interrogatórios são tão sistemáticos que indicam uma política deliberada, denunciam ONGs (Foto: Gisele Federicce)

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Prensa Latina - Mais de 10 mil palestinos foram presos pelo Exército e pela Polícia israelenses na Cisjordânia desde outubro do ano passado, incluindo mais de 700 menores, informaram nesta terça-feira (13) fontes ligadas ao assunto.

Entre os detidos estão também mais de 345 mulheres e 94 jornalistas, alertaram a Comissão para os Assuntos de Prisioneiros e Ex-Prisioneiros, o Clube dos Prisioneiros Palestinos e a Fundação Addameer num comunicado conjunto. 

No entanto, esclareceram que os números não incluem os muitos detidos durante as operações militares na Faixa de Gaza.

O texto especificava que as ordens de detenção administrativa nos últimos 10 meses totalizaram 8.322.

Esse procedimento é utilizado por Israel para prender palestinos por intervalos renováveis ​​que normalmente variam de três a seis meses, com base em provas não reveladas, que até mesmo o advogado do acusado está proibido de ver. 

As instituições alertaram que as campanhas de detenção são acompanhadas por uma escalada de crimes e violações, incluindo assédio, espancamentos e ameaças, além da destruição de casas e do roubo de veículos, dinheiro e jóias. 

Atualmente, cerca de 9.900 palestinos estão encerrados em prisões israelitas, sublinharam.

Recentemente, a organização não-governamental israelita B'Tselem acusou as autoridades prisionais do país de reduzirem as rações alimentares para milhares de prisioneiros palestinianos ao ponto de causarem fome.

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