Israel prendeu mais de 11 mil palestinos na Cisjordânia em 12 meses
Além de prender palestinos, os militares israelenses atacam casas e destroem infraestruturas
Prensa Latina - As forças repressivas israelenses prenderam mais de 11 mil palestinos nos últimos 12 meses durante incursões na Cisjordânia ocupada, informaram neste domingo (6) duas fontes ligadas ao assunto.
A Associação dos Prisioneiros e a Autoridade para os Assuntos dos Prisioneiros e Ex-Prisioneiros Palestinianos afirmaram numa declaração conjunta que nas últimas horas 15 cidadãos foram detidos nas províncias de Hebron, Belém, Tulkarem e Tubas.
Ambas as organizações denunciaram os ataques sistemáticos das forças israelenses nos territórios palestinos, que incluem ataques a casas, destruição de infraestruturas e execuções extrajudiciais.
Segundo dados oficiais, desde o início do atual ciclo de violência, em 7 de Outubro do ano passado, pelo menos 741 cidadãos perderam a vida devido a ataques da polícia, do exército e de colonos israelitas na Cisjordânia.
O Ministério da Saúde disse que 6.250 pessoas ficaram feridas durante o mesmo período na Cisjordânia.
Recentemente, o chefe do Comitê de Resistência ao Muro e aos Assentamentos, Muayyad Shaaban, informou que as Forças Armadas e os colonos israelitas realizaram 1.334 ataques na região em Setembro.
Observou que os ataques incluíram expropriação de terras, expansão colonial, execuções extrajudiciais e sabotagem, bem como demolições e confisco de propriedades.
As forças armadas israelenses anunciaram no mês passado a mobilização de três batalhões de reserva para se posicionarem neste território, em meio a tensões crescentes devido ao medo de uma guerra regional após as agressões do governo de Benjamin Netanyahu.
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